Nakano Mei

Filha de Nakano Keisuke, nunca foi próxima do pai, se acostumando a viver sozinha com a mãe, vendo o pai, quando muito, só as noites assistindo televisão e bebendo.

 

Já uma adolescente perto da vida adulta, seus pais se divorciaram, foi quando seu pai surgiu com uma obsessão repentina por ela. Foram os piores dias de convivência com ele e também os mais longos, ela descobriu que realmente não gostava dele. Um belo dia ela deixou isso claro, e ele nunca mais a procurou.

Sua mãe, no entanto se libertou com o divórcio e juntas fizeram o que apenas sonharam fazer, viajaram o mundo afora, fizeram várias aventuras juntas. A princípio era estranho ter uma mãe tão amiga ( o que as outras amigas pensavam???). mas passando essa pequena estranheza, foi só alegria.

Mei ficou tão feliz consigo mesma que resolveu inclusive perdoar o pai e fazer um esforço de ver ele pelo menos uma vez ao ano, mas ele era um homem difícil e desagradável, por isso nos últimos anos ela tem relaxado na regra "uma visita ao ano" para o pai.

Foi quando dois estranhos bateram a porta de seu condomínio dizendo que seu pai estava sumido, provavelmente morto.

Apesar de uma notícia triste, ela não chorou, nem sentiu a tristeza que ela acha que deveria ter sentido como filha. Foi quase como receber a notícia de que um conhecido distante havia morrido. E foi esse pensamento que a entristeceu. 

A conversa com os estranhos Charlotte e Sanji (depois veio uma terceira chamada Mari) foi boa, porque fez ela se recordar do pai não como um pai, mas como um trabalhador e um esportista e nessa ótica, ele era uma pessoa muito mais interessante. 

Quando eles foram embora, Mei ligou para a mãe e deu a notícia que o pai desapareceu. 

A mãe, que agora mora na Europa só disse assim: "Não, ele morreu filinha, eu sinto isso". 

E as duas passaram a noite falando das aventuras loucas do pai que ela nem sabia que existiam.

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