Após a Explosão: 06/03/1989 - Hospital Jinah, em Kabul

 

Dia 06/03/1989 O grupo descansa no hospital Hospital Jinah, em Kabul. Seus ferimentos já estão bem sarados graças aos esforços dos médicos, aos remédios preparados por Gunwoo e aos poderes fantásticos de Reyna, porém vocês ainda estão fracos:


 


Tyron:

Ao você acordar no helicóptero, tinha o braço direito, peito e a barriga enfaixados. O peito formigava e ardia, dificultando a respiração, você sequer sentia o braço direito, uma mancha vermelha nas faixas do ombro direito - onde Tyron levou um tiro - denunciavam que ele estava ainda ali, mas havia uma rouxidão preocupante.

No entanto, quando ele acorda no hospital, apesar de estar se sentindo completamente esmagado, percebe que seu corpo está inteiro e até mesmo sem cicatrizes severas, apenas pequenas marcas denunciando que aquele dia foi real.

 

 

 

Lad’ya


Lad'ya acordou muito pior no helicóptero, ele sabe que os severos efeitos negativos dos tiros que ele tomou foram neutralizados pelas doses de adrenalina que Reyna havia aplicado nele, o efeito do estimulante já havia passado em muito - mesmo enquanto ele dirigia o blindado até a fronteira do Afeganistão, os braços estavam ficando duros e insensíveis, e Lad'ya estava recorrendo a velhas táticas como beliscá-los, bater neles ou mesmo dar um pequeno furo de faca para retornar com a sensibilidade e não desgovernar o carro. Porém, no hospital, os buracos de bala são apenas manchas brancas no corpo, algum milagre aconteceu.

Coronel Brekhov presta uma visita para Lad’ya, acompanhado de Schrage e Horrorshow. Brekhov se despede de Lad’y e oficialemte o dispensa com honras do serviço na Guarda de Outubra e autoriza sua transferência para a Força Tarefa da Interpol, mas alerta:

“Lembre-se Lad’ya, você sempre será um de nós apesar das formalidades, e se atenha ao seu codinome, é meu presente para você.”


Shiro

Shiro acorda zonzo no hospital, seu cérebro pressionando o crânio de forma alarmante e seu corpo era apenas uma sensação distante de formigamento. Tudo que ele lembra eram de enfermeiros dando lugar para a atleta cubana... Reyna o nome dela? Enquanto ela toca em sua testa e fala: "Vai ficar tudo bem" E procede a realizar uma reza em grego. Um tempo depois ele acorda se sentindo cansado e demolido, mas sentindo o corpo, as cicatrizes de violência apenas vestígios.

Victor


Victor acorda ainda no helicóptero, ele sente sua mão sendo apertada, olha para o seu lado, é Mari estirada ao seu lado em uma maca olhando-o de volta e oferecendo um sorriso fraco. Victor está exausto, devolve o sorriso e sente alguém lhe tocando, é Reyna que apenas fala "Estamos à salvo". Confortado, você volta a dormir, acordando somente no hospital.

 

 

 

 

 


Mari

Mari é acostumada a dor e a violência, a vida nas ruas e o treino duro de sua mãe fizeram da nipo-brasileira quase imune a punições, mas os abusos sofridos nesta missão foram demais para ela, que caí inconsciente e em estado preocupante após o fulminante ataque elétrico do bastão de Peshavan.

Mari acordou apenas na base avançada soviética, sendo tratado por Reyna, a cubana fazia uma pequena reza enquanto restaurava os ferimentos mais graves nela – Mari a viu fazendo isso um pouco em todos antes de perguntar se estava todo mundo bem, mas perdeu a consciência antes de saber a resposta.

Acordou novamente no helicóptero, sozinha com Victor, o garoto estava dormindo, então Mari tomou uma mão dele e a apertou forte, a mão fria dele não a apaziguava, mas quando o menino abriu os olhos ela deu um caloroso sorriso. Victou respondeu com um sorriso próprio antes de voltar a dormir. Tranquilizada, ela também cedeu ao cansaço.

Acordou novamente no hospital Jinah, na cidade de Kabul, tentou logo levantar, mas se encontrava muito fraca, e só conseguiu balançar comicamente as pernas no ar. Quando o enfermeiro pediu que ela tentasse repousar, ela viu alguns de seus amigos e gritou: Tá todo mundo bem?! A gente ganhou?

Foi quando ouviu a resposta de Tyron:

“Sim, estamos todos vivos, fomos todos vitoriosos! Agora volte a descansar, campeã.”

“Hihi, “campeã” cara legal esse Tyron” – Mari pensa enquanto decide cochilar um pouquinho. Um sorriso estampado na boca.

***


A ausência de Yunuen preocupa. Tyron, Lad’ya, Reiner e Reyna viram ela desaparecer nas areias do deserto após ter sido alvejada pela metralha de um ICV.

Mas lá ela aparece no quarto de vocês, usando roupas diferentes às que ela estava usando na operação e com Ringo no colo – com um dos braços enfaixados e mancando de uma perna.

E fala em espanhol com aquela vozinha debochada e sedutora dela:

¡Tranquilo, perrito! ¡Mirar! Tu tonta dueña te está mirando con su cara tonta, ¡mira!


E solta Ringo no chão que não se continha mais no colo da agente. O cachorrinho dispara para o leito de Mari, pulando e abanando o rabo com tanta intensidade que parece que a cauda o ajudará a voar a qualquer momento. Mari solta um gritinho de felicidade, esquece que está num leito de hospital e com roupa hospitalar, pula da cama e começa a brincar com o cachorrinho que nem para direito de excitação para receber as carícias.

“Tu tá bem, Yunuen?! Que incrível! Me disseram que você tinha sumido! O que aconteceu?”

O que Yunuen responde:

“É difícil me matar, tonta! Tenho sete vidas!”

Batendo no peito orgulhosa, depois olha para os demais:

“E os outros molengas, estão bem?”

Comentários

  1. Ladya diz ao cel. e ao resto da guarda de outubro: "Foi uma honrra servirr com vocês camarradas, e agrradeço a tudo que me ensinarram... Eu sei que servirrá para me manterr vivo. Esperro que num futurro a gente possa se encontrarr em uma situação menos... bem... menos caótica. E agradeço o prresente Corronel... serrá guarrdado e usado!... Querro verr o que a INTERRPOL vai acharr de terr um comunista trrabalhando parra eles... prrovavelmente vão querrer me pagarr com pão! HAHAHA"
    Nesse ai do hospital o Anzo aproveitou para fumar um dos charutos que o coronel deu a ele a muito tempo atrás... ele estava guardando para uma ocasião especial.
    E também, quando teve condições, foi ver como estava o resto dos "interpol guy's". Ele foi até a cantina para ver se arranjava alguma comida mais especial dos soviéticos... caviar, sei lá. Ele tentou pegar essas coisas e levar para o pessoal.

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    1. já que o anzo está todo lascado assim, ele pede para um dos enfermeiros ou médicos. Para conseguir uma comida especial para o pessoal do grupo. E diz para não dizer que foi ele. "Apenas leve a comida a eles, sim? Ah... se puderr, arrranje uma TV e uns filmes parra eles... hospital é uma merrda."

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    2. Respondendo a Yunuen, o Ladya só levanta um dos braços e faz um sinal de mais ou menos enquanto tá fumando

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    3. Continuando.... "Pensei que você tinha morrrido ou que tivesse sido capturrada.... ou os 2. Está bem?" O Ladya fala isso lá de longe mesmo, sem olhar ela e enquanto está lendo um jornal lá de Kabul que ele pediu para um dos enfermeiros arranjar para ele.

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    4. Shiro acorda e pergunta "Estão todos bem?" olha pro lado e ve todo mundo acordado, e a yunuen tbm, então pergunta "conseguimos pegar o peshavan? O que aconteceu quando eu cai?"

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    5. detalhe... o anzo não escutou quando a yunuen perguntou como estavam todos... ele tava e tá grogue com os remédios e as dores... e ainda tá tentando se desligar disso lendo o jornal... quando ele percebeu ela, foi quando ouviu o cachorro e a mari falando mais alto... pensou até assim... "quem carralhos faz barrulho numa maldita enferrmarria?... ah..."

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