16/03/1989 Operação secreta na operação secreta:


Yunuen marcou com Lad'ya um encontro em um antigo santuário Shintoísta encravado numa escarpa que dá para o mar chamado "caverna do Tengu". O encontro seria cedo - às 3:00 da manhã.


Quando Lad'ya finalmente chega lá, cansado e ansioso, o céu está completamente vermelho, Yunuen está particularmente bonita naquela iluminação, como se pertencesse aquele ambiente selvagem. Ela olha para Lady'a e franze o cenho: "Você está um caco, ruso! Não vou permitir você me ajudar assim! 

Vá, volte e descanse até às 14:00, será a hora que começaremos os trabalhos oficiais. Se quiser, descanse no templo, diga que é um mendigo, treine sua lábia."
 

No que Lad'ya responde: "Estou bem senhora... estou descansado... essa é minha cara mesmo" ele fala apontado para o rosto dele e de fato, ele tem um olhar de peixe morto
 

Ela olha para Lad'ya analisando, um misto de dúvida e escrutínio no rosto dela e finamente diz: "Não vá fazer eu me arrepender!"
 

Lad'ya: "não vai, senhora" e abaixa a cabeça.
 

"Bom" Yunuen fala e alivia a tensão do rosto. "Cometi um erro e você vai me ajudar a limpá-lo, sinto muito." diz seca.
 

Lad'ya faz uma cara de estranhamento, bota uma mão na cintura e a outra no queixo e faz aquela cara de pensativo... "hmmm... é coisa séria, senhora?"
 

Ela, sem olhar para Lad'ya e sim para o horizonte, parece ter pressentido a mudança de seu semblante e começa a falar num tom que Lad'ya a ouviu usar somente quando desabafando bêbada na churrascaria, menos autoritário, mais suave.
 

"Comecei a investigar uma das 3 ilhas que devemos ir hoje, encontrei nela uma operação de tráfico humano...." Ela para por um instante. "Haviam mulheres em cativeiro, provavelmente para serem levadas para o mercado negro de prostituição. Os bandidos eram Yakuza, eu tenho certeza. Parecia que eles estavam esperando por transporte, eram quatro deles. Esperei o transporte chegar e matei todos. 

Deixei as garotas lá, o transporte e os corpos e acho que o líder da operação morreu junto, se estiver certa, estamos menos encrencados, Mamoru vai confirmar a identidade hoje"
 

Lad'ya fala com tranquilidade: "A senhora quer ajuda para desovar os corpos?
Ela acena a cabeça concordando: "E deixar as moças em segurança aqui em Naha"

Ela abra a mochila, tira dela uma máscara balaclava, um par de luvas, uma pistola, beretta e um silenciador tático e lhe entrega.

"Guarde nas suas coisas" Fala enquanto olha satisfeita para suas roupas que já cobrem a maior parte do corpo.

"Escondi aqui perto meu bote e sacolas com mantimentos e cobertores para as garotas" Depois olha para Lad'ya. "Desculpe, e obrigada."
 

Lad'ya responde apenas lacônico: "Sem problemas chefe" e completa: "Precisamos de uma faca.... perfurar o estômago para que o corpo não inche com os gases e flutue. Ajuda a afundar mais rápido mesmo com as pedras"
 

No que ela bate com a mão na testa e fala "Ha, verdade, esqueci!" Ela tira da mochila duas facas já em bainhas de coxa e lhe entrega uma. "Mas deixe esse trabalho sujo para mim..."
 

No que Lad'ya apenas fala "Sem problemas chefe"
 

Yunuen fala: "Então vamos lá" Fala enquanto pula num salto e começa a descer pelo mato na direção da costa.
 

Lad'ya pergunta enquanto desce: "O que eu farei então? auxilio apenas?" fala impessoalmente
 

Yunuen responde: "Sim, tonto, e acionar os explosivos"
 

"ok senhora"
 

Eles chegam numa parte pedregoso da costa, Yunuen atravessa pelas pedras furtiva como um felino, até sumir entre dois grandes pedregulhos. As ondas do mar batem mas pedras
Lad'ya ficou um tempo sem reação. "Ela sumiu?" E ficou um instante confuso, até que foi checar chegando nos pedregulhos onde viu Yunuen pela última vez um pouco atrás, assim que dá uma olhada, os pedregulhos escondem uma pequena alcova, Yunuen está desdobrando o bote preto, e olhando de relance joga uma bomba para você. "Desce aqui"
 

Lad'y pega a bomba enquanto acena com a cabeça e desce.

Desta vez o bote está munido de um motor, ela espera que Lad'ya embarque, então toma o controle da embarcação e toma o mar. Ela vai conduzindo o veículo enquanto veste por cima roupas mais táticas enquanto ela faz isso e pede que o russo cheque uma das sacolas: "É a dos explosivos que iremos usar, com eles precisaremos explodir uma lancha de 12m, veja se eles vão fazer o serviço, tome cuidado, são meio velhos"
 

Lad'ya verifica os explosivos e descobre que são explosivos plásticos dos anos 60, bem conservados e ainda servindo, mas são 3 kilos, o suficiente para por abaixo um prédio.
 

"Senhora... com isso conseguimos explodir meia ilha". Diz Lad'ya.
 

Yunuen ri de forma estranha: "Huhuhu, estava guardando para uma ocasião especial, então não se esqueça de separar o bastante para pulverizar o barco quando necessário"
 

Lad'ya separa a porção de explosivos necessários com precisão.
 

Ambos tem um café da manhã improvisado de enlatados no barco, depois de 45 min no mar chegam na ilha que parece deserta. Yunuen e Lad'ya escondem o bote e se preparam para avançar, Yunuen vai na frente armada com uma lança presa num arremessador (atl atl) enquanto você vai andando na retaguarda, faca e pistola na mão. Yunuen é rápida e sorrateira no mato, ms Lad'ya consegue manter o passo com ela que parece estar escoltando ao redor de um área.
 

A ilha é pedregosa, mas com uma linda pequena praia, a vegetação é bem conservada e fechada.
Lad'ya avista a lancha de transporte na costa, é mesmo das grandes, um leve cheiro de sangue no ar e alguém gritando por socorro!
 

Lad'ya fala para Yunuen: "chefe... grito de socorro!"
 

Se concentrando no som, Yunuen murmura: "Hm, hm. Pode ser uma armadilha. Está vendo a clareira mais adiante? Vá pela esquerda até encontrar um coqueiro com o tronco cavado de podre, de lá você conseguirá ver bem quem está pedindo ajuda, vou flanquear. Esteja preparado para matar ou socorrer"
 

Lad'ya responde apenas com um "ok" e obedece.
 

Lad'ya não acha que seja uma armadilha, o pedido de socorro é feminino e franco, ocmo de alguém que está se afogando ou se asfixiando, mas pode ser o inimigo forçando-a.

No caminho, além dos pedidos desesperados e de respiração entrecortada, Lad'ya ouve outros cochichos e choramingas. Quando chega na posição, vê seis garotas, uma delas deitada se debatendo e gritando por socorro, sua respiração sufocada, como se estivesse sofrendo algum episódio, uma outra está choramingando tentando ajudá-la, outras duas estão abraçadas, e tremendo. Enquanto outras duas estão olhando com raiva assassina para a que grita. Todas com exceção de uma parecem asiáticas. A sexta parece europeia, embora com certas características asiáticas. O cheiro de sangue fresco vem da caída, parece que ela está ferida.
 

Lad'ya nota um brilho de espelho do outro lado - um código em morse universal que diz: "vou entrar". No queLad'ya responde com seu próprio espelho: "Lhe dou cobertura."

Yunuen entra, andando de forma tática entre as garotas e pergunta imitando um sotaque asiático, mas não japonês: "Que foi que aconteceu? Eu disse para esperarem que voltaria com ajuda!"

"Ela se machucou senhora, e é asmática!" A moça que tenta socorrer a outra fala.

Há indícios de briga, um tronco caído com um toco de galho com fiapos afiados está sujo de sangue, e uma trilha de sangue de alguém se arrastando até onde a garota caída está agora.

Yunuen xinga em chinês. "Não é assim que minha ajuda funciona não! Eu deveria estar só escoltando para meus companheiros, não ajudando vocês! Se querem se matar façam isso quando chegarem a Naha!" Ela fala enquanto tenta dar socorro a caída.
 

Usando a balaclava, a meio-indigena se passando por chinesa tenta executar os primeiros socorros, mas a garota apenas se apavora mais e ela pouco consegue fazer para ajuda-la. "Você a está assustando!" 

Fala a moça que já estava a socorrer a caída.  Agora Yunuen está olhando em súplica para a direção de Lad'ya, parece que ela não sabe o que fazer para ajudar!

Lad'ya sai da mata com arma na mão, só que abaixada... e fala em japones... "ajuda ajuda, acalmem-se"

Enquanto isso Yunuen manda as outras quatro se arrumarem, quando as duas que estavam olhando feio para a ferida passam por ela, ela pega no braço da mais alta e fala: "Se ela morrer, te amarro e te jogo aos tubarões, porca!"

Com uma presença masculina amigável de Lad'ya acalma um pouco os humores.

Enquanto Lad'ya cuida da ferida da garota, Yunuen está adiantando organizando as garotas e distribuindo comida e cobertores.


Lad'ya sabe que, o governo Soviético não gosta de admitir, mas na União Soviética, asma é um problema nacional, então ele está acostumado a tratar. Primeiro ele acalmou a garota, e depois foi tratar de seu ferimento, um rasgão feio atrás do joelho esquerdo, felizmente só pele foi ferida, mas é muito doloroso. Ela choraminga enquanto o operativo remove as farpas (a outra moça já havia removido a maioria, mas ficou algumas). Lad'ya pede para que ela permaneça calma durante o processo da forma mais apaziguante que pode e diz que elas sairão de lá em breve.

Após Lad'ya fazer os curativos, a moça está mais calma, porém sua respiração está fraca, ela precisa de descanso. Eles alimentam e vestem melhor as garotas.

Yunuen pede a elas que elas esperem ali mesmo e vai falar com Lad'ya em particular:

"Vamos até onde eu deixei os corpos, minha ideia é afundá-los ao mar usando a própria lancha deles, depois usar a lancha para deixar as garotas em Naha, leva-la para o alto-mar e explodi-la. Se tudo der certo, voltamos para o almoço".


Lad'ya apenas responde: "sem problemas".

Yunuen te leva até uma parte lamacenta da selva, não demora muito para você notar que ela jogou os corpos num lamaçal, lá estão eles, alguns crocodilos inclusive já fizeram parte do trabalho. "Cuidado com os bichinhos, são importados da Indonesia"

Yunuen rí, e Lad'ya nota o porque, não sobrou quase mais nada dos corpos, o pouco que resta está sendo guardado cobiçosamente por grandes crocodilos marinhos que rissam com a aproximação de vocês.

"Acho que eles adiataram nosso serviço!" Yunuen fala.
 

Lad'ya fala: "Crocodilos são bons nisso porque comem até os ossos"
 

Yunuen instrui Lad'ya: "Agora faça o que eu lhe disser, pode haver bichos tentando agora mesmo nos flanquear, saia devagarinho e procure pontos altos, suba logo o barranco de onde viemos, se algum correr até você, não pare, corra mais rápido. Vou fazer um truque aqui e te sigo."
 

Lad'ya nota que Yunuen estava certa, tem mais crocodilos que corpos e alguns estavam já de olho neles, tentando se aproximar pelo mato alto dos lados. Lad'ya olha para eles e recua, quando ele chega no barranco os bichos dão certo arranque, mas é tarde demais. Enquanto isso, Yunuen faz algo estranho, faz menção de ir pegar uma parte identificavel como braço de um dos corpos, os crocodilos arrancam, mas não em cima dela e sim dos restos, você notou que a atitude foi calculada para fazer os bichos se distraírem, os que estavam tentando lhes flanquear, voltam ao lamaçal ao ver o movimento frenético. 

Ela então recua de mansinho e lhe alcança.
 

"Velho truque indígena" ela fala rindo.
 

Lad'ya suspira em alívio

Eles voltam por um momento ainda atentos nos arredores, Yunuen pede para que Lad'ya tome particular atenção nos espinheiros. "esses Yakuza não foram os primeiros humanos que esses crocodilos comeram" Ela fala.
 

Eles vão primeiro resgatar o bote que vocês vieram, depois vão até o acampamento, onde as moças já estavam nervosas novamente.

"E se vocês forem nos matar? O que é sair das mãos de uns bandidos para cair nas mãos de outros??" Uma delas pergunta.

Yunuen responde na lata: "Nós, os heróis do Khmer Vermelho não nos rebaixamos a esse tipo de coisa, no máximo matamos meninas linguarudas!"

Sem realmente ajudar na situação.

"Acalmem-se todas! serão todas salvas daqui, mas precisam ajudar... Se nós quiséssemos fazer mal a vocês para quê teríamos salvo ela e prq estaríamos sós aqui?" ele aponta para a machucada "... vcs estão em perigo aqui e temos que agilizar, por isso se coordenem e obedeçam a ela, pois ela é a melhor conhecedora de mata selvagem que vcs iriam querer" ele aponta para a Yunuen

Yunuen xinga em tailandês e depois fala: ": Limpem toda a sujeira que fizeram, usem os cobertores como trouxas para tudo e formem uma linha atrás de mim!" E menciona para que Lad'ya pegue o final da linha.

As garotas obedecem, Yunuen checa a clareira e usa uma folha larga de árvore tropical para apagar todos os traços depois começam a se mover em direção a lancha dos Yakuza.
 


Ao chegarem na lancha, Yunuen pede para você a checar para ver se consegue pilota-la, ela pede que 

Lad'ya tome cuidado, pode haver bichos dentro da lancha, ou coisa pior.
 

Lad'ya entra na lancha e começa a checa-la se ela é digna para uma viagem. Quem quer que tenha atracado na ilha tinha costume ou foi bem instruído. Usou umas pedras gastas como calhas naturais para auxiliar a ancora. O barco está pronto para zarpar.
 

Lad'ya fala: "Estamos prontos "
 

E Yunuen grita: "VOCÊS OUVIRAM! ENTREM!" Yunuen grita enquanto faz um movimento ameaçador com a lança, as garotas entram muito rápido.

Yunuen, depois de colocar todo o equipamento para dentro, se junta até Lad'ya segurando uma cobra pela cabeça, a criatura se enrola sofrega no braço de agente. "Penetra" E joga a criatura na água. 

"Vamos leva-las até Naha, mas pelo leste para podermos sair sem ser vistos... sem ser muito vistos. 

Depois vamos ir para o alto mar e explodir essa belezinha." Ela dá um tapa no seu ombro. "Dia animado, hein, ruso?"

As garotas se acomodam no barco, a maioria está mais aliviada agora que estão na embarcação e a solidariedade pela companheira doente aumenta.
 

Lad'ya pergunta: "Quer que o barco afunde ou se estilhace inteiro?"
 

E Yunuen responde: "Não sou a especialista aqui, mas se ele afundar não vai ter pedaços indo para a costa, certo?"
 

"Não" Lad'ya confirma. "E se ele afundar a explosão vai chamar menos a atenção "
"Então vamos afundá-lo" decide Yunuen.
 

Yunuen vai passando as coordenadas enquanto Lad'ya pilota. O passeio está um pouco "agitado" mas está andando. Finalmente eles chegam perto de Naha, de fato, na parte leste não há portos, ou atracadores, mas há uma ilhota pedregosa. "Vamos deixar elas alí, elas podem gritar por socorro para alguém passando ou mesmo serem ouvidas da costa. Não podemos arriscar leva-las para a ilha principal. Cuidado com as pedras!"

Lad'ya navega com cuidado pela perigosa passagem, o barco chega a roçar numa das pedras, enquanto ele navega, Yunuen explica o que será das garotas: "Não podemos deixa-las em Naha, mas deixaremos vocês na ilha de Oumi! Lá poderão encontrar ajuda. Digo-lhes uma coisa, apenas as salvei porque odeio trafico humano, entenderam? Vocês são meus inimigos quando saírem do navio, e se falarem o que aconteceu, saibam disso: Os tentáculos dos Heróis do Khmer vermelho se estendem para todos os lados do mar da China! E vocês não estão salvas se traírem nossa nobreza!"
As garotas ficam espantadas e assustadas com o "legítimo" discurso fanático da "guerrilheira".

Lad'ya fica só calado sério e assentindo com o que ela fala.

Você finalmente atraca o navio na pequena ilha, as garotas saem cabisbaixas não ousando olhar para trás, algumas se comportam como se fossem ser fuziladas por trás! Yunuen apenas joga duas bolsas com mantimentos e manda você sair dali

Lad'ya fuma pouco quando está nessas missões mais furtivas e também fala pouco, pois tem receio dos agentes, mas aproveita para curtir a viagem de lancha.

Yunuen, consultando um mapa e estudando os pontos de referência lhe coordena para onde ir, até vocês chegarem num ponto no meio do nada, a uma hora em velocidade de cruzeiro em Naha. Ela fala: 

"Enquanto preparo o bote, você instala os explosivos, não sei bem como você irá detonar, mas se precisar de alguma ajuda, me peça."
 

Lad'ya coloca o explosivo plástico mais próximo do motor e do lastro, afim de esburaca o casco e fazer afundá-lo. Enquanto isso, Yunuen já preparou o bote na água para abandonar  a lancha. Lad'ya não encontrou meios de detonar o explosivo que não seja via impacto remoto, então ele decide atira no explosivo à uma distância segura, dentro do bote de Yunuen, ele posicionou o explosivo e o instalou, afixando uma ignição em um saquinho no meio dele. Quando terminou a instalação, Yunuen já tinha terminado de preparar o bote e colocá-lo na água, ela lhe convida a se juntar a ela nele: " E aí? O que faremos agora?" Ela pergunta.

"Agora eu atiro na bomba... precisamos nos afastar um pouco..." ele pega a pistola deita no bote, coloca o braço esquerdo na frente e aninha a pistola no braço esquerdo enquanto mira. "Afasta o barco uns 12 metros..." ele fala isso enquanto já tá na posição
 

Lad'ya atira com uma pistola a 12m no alto mar atingindo o explosivo que detona abrindo um rombo no barco que começa a entrar água, a onda do choque balança o bote no qual deu certo trabalho para a 

Yunuen controlar, mas ela consegue manter ele na posição certa. O navio parece que não vai afundar, mas você sabe que é só uma questão de tempo. Yunuen abre uma sacola e lhe atira um cobertor, pegando um para ela. Em seguida ela abre a sacola dos mantimentos e tira duas garrafas de cerveja e oferece uma ao russo. "Vamos descansar um pouco e curtir o show" Ela fala enquanto se inclina confortavelmente no bote, enquanto coloca o cobertor como um capuz na cabeça e bebe a cervejinha.
 

Lad'ya também se estica... abre a cerveja dá um gole... "Ahh" Depois de dar um gole ele puxa o cigarro e acende "Quer um chefe?"

"Ah não, me deixa ansiosa" Ela fala recusando polidamente.

O navio demora a afundar, Yunuen decide colocar o cobertor sobre o rosto e deitar completamente "Pode descansar aí, te aviso quando ele começar a afundar, se quiser assistir." Ela fala enquanto aproveita para dar um breve cochilo, inclusive descendo a otuca para cobrir os olhos.

O navio começa a afundar em meia hora depois do tiro, Yunuen então fala: "Mira! O barco começou a afundar dando um chutinho no flanco do soviético para chamar atenção. Mas quando começa é rápido e em instantes ele está no fundo do mar. Yunuen assistiu ele de bruços, relaxada no bote, como se estivesse assistindo a tv deitada numa cama.
 

Lad'ya sentou na hora para ver o barco afundar
 

Quando termina de afundar ele pergunta: "para onde agora, chefe?"
 

"Vamos para Makino, é a ilha habitada mais próxima daqui, de lá levamos o bote na mão e pegamos uma balsa de volta para Naha, não quero fazer mais nada por umas 8 horas" ela fala já começando a deixar se ceder pelo cansaço. Ela parece estar bem humorada
 

"sem problemas..." Lad'ya fala e dá uma espreguiçada e um bocejo enquanto olha para ela levantando a sobrancelha como dizendo: e ai "como falam os cristãos, deus ajuda quem cedo madruga..." depois ele fica a postos no bote.
 

Yunuen conduz o barco para a direção de Makino, e ri do que você disse. "Fizemos algo bom hoje, Anzo!"
 

Lad'ya ficou surpreso ao ouvir seu nome verdadeiro e rapidamente se vira para ela com a cara assustada ficando com aquela cara de quem foi pêgo com a boca na botija.

"Non te preocupas!" Ela fala rindo de sua cara. E volta a falar em japonês "Os peixes não podem falar para ninguém de seu nome!"
 

Lad'ya dá uma risada pelo nariz "é... a INTERPOL realmente é boa no que faz..." ele fala meio que lamentando e reconhecendo... e volta a posição dele como se estivesse resignado dando uma tragada. "por favor, se a senhora sabe creio que todos os agentes saibam... mantenham este nome fora dos registros da INTERPOL...." ele dá uma outra traga...  "...ou de qualquer papel ou arquivo de computador..." ele faz uma cara meio de incômodo, como se tivesse com dor de cabeça, ele passa a mão na cicatriz... "... é mais seguro para todos, principalmente para mim" ele pega no bolso o remédio e bota um pra dentro mastigando ele falou isso bem em suplica singela e balança a cabeça tentando esconder o medo que começa a surgir "... ok..."
 

Yunuen ri maligna de seu comentário. "Só eu sei, tirei a verdade daquele seu Coronel, era isso ou não fazia o que ele queria, que era te tirar de lá"
 

"Todos sabem que Lad'ya é um codinome, todos com exceção dos operativos. Mas decidimos manter a discrição e não contar a eles para lhe proteger. Deve ser difícil para você compreender que estamos de seu lado, então nem vou me preocupar em tentar lhe convencer, me julgue pelos meus atos" Ela fala seria em russo, para a compreensão ser perfeita.
 

Lad'ya fala meio saudoso: "Coronel Brehkov é um bom homem... ele me deu o Ladya para que eu pudesse ter um recomeço longe do passado. Eu imaginava... " ele dá uma tragada..." "tenho medo dessa operação chefe, todos nós estamos expostos e esse pessoal que estamos investigando são do mau.." ele para meio que estranhando algo "HA... eu falar que algo é do mau é até estranho... soa meio... como se fala... err.... манихей demais" (ele falou maniqueísta em russo). "Mas é a verdade... espero que todos que possuam família possam protege-la bem estando nessa operação."
 

Yunuen então comenta:"Tem o nosso lado e o lado deles o deles é o lado do mau, aqueles que  querem fazer qualquer coisa por mais poder, este é o mau. Cabe a nós sermos um mau para eles. Sobre a missão, vai ser arriscada sim, mas necessário. Não há espaço para se deixar levar pelo medo, é hora de aceitar que se deve vencer o inimigo ou morrer, use o medo como um motivador e faça o medo deles fazerem eles se borrarem nas calças."
 

Lad'ya dá um sorriso meio maligno "isso eu posso fazer com certeza..."
 

"Bom!" Yunuen fala com voz preguiçosa. "Chegando em Makino tem uma lanchonete havaiana, a gente passa lá e compra um agrado para todos e volta. Dormir por 8 horas!"
 

"Eu não trouxe muito dinheiro, chefe" Lad'ya fala meio que sorrindo
 

"E comunista anda com dinheiro?' Ela fala rindo. "Deixe para a capitalista aqui"
Lady'a: "Ora... eu não ando com dinheiro pois ia molhar ele... HAHAHA"

Ao avistar da ilha, Yunuen tira a roupa tática guarda numa mochila, ela analisa tua roupa e decide tirar da mochila dela uma regata dela mesma. "Anda, usa isso que chama menos atenção". E te joga a peça de roupa. Ela troca com pouco pudor a própria regata molhada por uma seca.
 

Lad'ya decide guardar a imagem de Yunuen sem regata na mente, mas quando ela faz isso ele arregala os olhos e se vira rapidamente falando "opa..."
 

"O que, tem bicho?" Ela fala rindo.
 

"Chefe, eu odeio pervertidos.... mas isso é provocar demais HAHA" ele fala em tom meio de brincadeira lasciva enquanto veste a regata de Yunuen.
 

"Hahaha! Qualquer hora, qualquer lugar se não se aguentar, chico!" Yunuen responde provocando.

A regata fica bem pequena em Lad'ya, deixando até a barriga de fora. Ela rí alto e diz "Hey, parece um surfista!"
 

Lad'ya se vira para ela com uma sobrancelha levantada a lá the rock com um sorriso safado na cara ".... err... me falta cabelo para ser um surfista, chefe..." ele até meio que entoa a voz mais sedutoramente, pega o óculos de sol e coloca "agora sim pareço mais com um".... "... na rússia a senhora seria uma mulher muito cobiçada pela segurança com a própria sexualidade... eu gosto disso..." e ele faz a deniro face
 

"Nasci no mundo errado então" Ela fala devolvendo o sorriso com a mesma intensidade.

Chegando em Makino, você nota que a ilha é mesmo bem habitada e urbanizada. O bote e todas as mochilas e sacolas são pesadas, e o medo das pessoas estranharem tudo aquilo é grande, mas parece que ninguém liga para um casal de aventureiros carregando para lá e para cá bolsas, um motor portátil e um bote inflável grande e preto.

Eles chegam até o restaurante havaiano e Yunuen compra 12 sanduíches havaianos e dois copos de chá. 

Ela conversa com o servente que liga chamando um táxi. Ela então se senta num banco do restaurante e lhe convida a fazer o mesmo, quando você se senta ela lhe entrega um sanduíche e o copo de chá.
 

Lad'ya agradece: "obrigado chefe... ou como se fala: 'valeu' e ele faz um hang loose todo errado com os dedos, pois ele faz o sinal do capeta ou do heavy metal. "Mahalo  seria mais apropriado." Ela fala "Ke 

Aloha!" Ela fala levantando o copo de chá em saudação.
 

"Ke aloha.... ou... nazdrovia!" E come o sanduíche meio vorazmente

Lad'ya pareceu muito mais bem humorado depois deste passeio com Yunuen

Enquanto eles tão sentados lá comendo Lad'ya fala para Yunuen "Sabe chefe... já fiz muita merda na vida, muito prq não tive opção...  é bom estar fazendo o certo dessa vez... me parece como se tivesse saldando minha dívida" ele para pra pensar "fico feliz que tenha salvo aquelas mulheres... detesto pervertidos, e se fosse eu no seu lugar, teria feito o mesmo... ou pelo menos tentado ne? hahaha". Ele fala o final como se talvez pudesse se ferrar ou fazer merda e da aquela risada de garganta

Yunuen responde: "Você conseguiria, não passavam de covardes patifes. É bom fazer o certo, de certos ângulos pode não parecer, mas o que Lacroix nos empurra é para fazer o certo também. Acho que você vai sair dessa com saldo positivo!" Ela fala mandando um legal sujo de patê.

No que Lad'ya responde: "para mim não tem nem ângulos... o que me parece é sempre o certo, só temo pela fragilidade da operação... pessoas poderosas podem ser os piores humanos que existem". Ele fala isso com sinceridade mesmo, prq ate agora ele não viu nada que fosse errado a olhos nus. Porem ele ainda desconfia que possa ter traidores... ele acha que a Yunuen não é, mas tem desconfianças com o próprio Lacroix, e ate com os outros agentes... a Yunuen ele acha que não pois ela quase morreu para deixar eles vivos no Paquistão.

"A operação pode acabar, mas a cruzada de Lacroix não, e vocês fazem parte dela agora". Yunuen fala mais séria.

"Sim, entendo... a senhora é uma boa agente, e confio na senhora pois sei que não deixaria ninguém morrer sob seu mando... obrigado por salvar nossas vidas lá no oriente médio" ele fala isso com puro respeito de militar.

Ela dá de ombros. "É o mínimo, não deveria ter deixado vocês arriscado elas assim em primeiro lugar, foi uma missão complicada... frágil, como você diz. Essa também.", Yunuen responde e continua: "Mas é o método de ação ocidental, aqui se vai muito no improviso, na União Soviética se tem reuniões e aprovações para tudo, hahaha"

Lad'ya fala: "para os mais politizados... as vezes fazemos tudo como se é possível fazer com o que é possível de se usar no momento e depois... dá tudo certo ou dá tudo errado... russos são meio loucos, acredite" ele faz uma cara meio de zoação com ele mesmo enquanto faz o sinal de loucura com a mão e um a cara meio doida... depois ele da outra mordida no sanduíche

Ela sorri com os olhos enquanto termina o sanduba. "O plano foi um sucesso porque não tínhamos um" ela cita. "De onde ouvi isso?" Ela fica tentando se lembrar sem resultado.
 

"Enfim, é mais gostoso quando não se tem metas, até o fim dessa semana teremos essa chinesa viva conosco."

Yunuen finaliza.

O táxi chega e leva vocês até a costa, o taxista gostou de vocês (Yunuen sempre é anormalmente simpatica com taxistas) e fica solicito ajudando vocês até a balsa. A balsa até Naha é super tranquila, pelo horário, os únicos que estão a usando são os que tem o mar como profissão ou esporte, ou os que moram em Makino e trabalham em Naha.

Às 6:00 da manhã vocês chegam em Naha, um taxi leva vocês até a vila em que estão instalados. Chegando lá às 6:30, a maioria dos agentes e operativos já estão em campo, com excessão de Gunwoo e Victor.

"Temos até às 14:00 dia para descansar. Vejo você mais tarde." Yunuen fala dando uns tapinhas em seu ombro.

"Bom descanso chefe..." ele fala com uma puta cara de sono e bocejando...

De tão cansada ela só balança a cabeça, ela passa antes na "casa" do Mamoru, onde Gunwoo está para deixar logo os sanduiche dela e de Victor.

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