Implicações da Missão Lucky Strike

 

Implicações

Implicações Futuro de Reyna


Reyna está na lista de “triagem” de Lacroix, a Cubana trouxe Reiner e veio para a operação através de facilitações conseguidas pela “aliança” da Delta Red com a Interpol – no que resultou na catástrofe de Reiner. Então está bem justificada a desconfiança do chefe da operação da Five-O.

A Cubana sabe de sua frágil condição, basta um telefonema – menos que isso, para que a Interpol destrua a vida dela. E ela tenta desesperadamente convencer ou fazer qualquer coisa para reconquistar a confiança de Lacroix. Ela também é orgulhosa, mas orgulho não serve de nada se a alternativa é a morte, ou pior.

Com a missão resolvida em Okinawa, a operação tem duas missões cruciais em andamento, a primeira é o resgate de Yori, todas suas informações foram checadas e fontes confirmadas, o rapaz até se entregou para ser trancafiado na prisão de segurança máxima francesa La Santé e deve ser testado como operativo para que a operação ganhe os benezes da cooperação das maiores famílias Yakuza do Japão – à parte dos Ichiwakage-gumi – antes que seja tarde demais.

Ao mesmo tempo, Victor e Mari devem ir para a Mansão Chersey salvaguardar os acessórios de Victor e tentar por um fim definitivo na vilã Annya.

Porém, é Gunwoo que deve ir tirar Yori da prisão e Boucher deve estar em Kochi para se certificar de que os Yakuza vão manter sua parte da barganha.

Os recursos estão escassos, operativos e agentes exaustos. Reyna vê na situação uma oportunidade para se provar...


Reyna: Senhor Lacroix, por favor... lhe peço, lhe suplico que me dê uma chance, não deixe se prejudicar quando tens a mim, podes me usar! Deixe-me resolver o problema do garoto Yori, isso liberará Gunwoo para a mansão Chersey e...

Lacroix: Não seja tola mulher, assim que os agentes da prisão baterem os olhos em você irão lhe prender. Este seu Reiner lhe comprometeu, você é tão útil para mim quanto uma pedra. Mesmo que isso não acontecesse, não seria louco de mantê-la tão longe de mim. Porque acha que te tirei de Cartagena? Não é só você como agente que está comprometida, Sra. Alvarez, você como pessoa também.

Reyna (um pouco mais exaltada pela ofensa): Lembre-se senhor, que foi a sua decisão deixa-lo ir para Okinawa, eu queria que ele fosse para Cartagena exatamente porque tinha intenção de monitora-lo...

Lacroix: Francamente, Reyna você e eu sabemos que isso não justifica, você teve mais contato com o operativo que qualquer um de nós e não reportou nem aconselhou nada sobre ele, dada as circunstâncias pode ter sido até bom que eu tenha feito isso, pois Deus sabe como você pretendia “monitora-lo” lá. Agora retire-se e aguarde minha decisão.

Reyna (Visivelmente ofendida e fitando Lacroix com olhos arregalados de raiva e incredulidade): Não, eu...

(Reyna, nervosa não passa desta sentença o resto sendo apenas o gaguejar de palavras sufocadas e initeligíveis depois desiste em tentar se comunicar, baixa a cabeça e observa o chão, seus olhos abertos, mas dançando de um lado para o outro em movimentos rápidos de olhos, como se tivesse sofrendo um pesadelo acordada)

Lacroix: Se terminamos pode se retirar, é patético vê-la assim, salve pelo menos sua dignidade.

(As palavras de Lacroix são duras, mas o tom trai um pouco de compaixão).

Reyna: Não! O senhor precisa de mim e sabe disso! Me dê uma chance! Quero me provar senhor, me dê apenas uma chance! Você me mata se não me dar e sabe disso! Sou inocente! Sangue de inocentes mancharão suas mãos!

(A voz de Reyna é retumbante e lamoriosa, é como ouvir o rugido de morte de uma leoa ferida, o orgulho ferido e alquebrado da amazona claro em sua vóz e postura).

Lacroix: Não seria a primeira vêz...

(A voz de Lacroix é baixa, demonstrando que ele também começa a sofrer com a dor de mulher tão forte).

Reyna: É diferente! É diferente porque não serei julgada, e sim executada como um animal! Eu jurei a Interpol, a esta operação e ao senhor dar minha vida, se preciso fosse, mas não para isso! Não para ver um erro ser cometido e essa operação sendo rebaixada ao nível do inimigo e caindo no fracasso porque você não quis me provar! Sou uma Guerreira, Lacroix, guerreira! E guerreiros morrem de pé lutando!

(A postura de Reyna é como a de um predador morrendo e acuado, temível, mas impotente. Seus olhos olham diretamente Lacroix mesmo nublados pelas lagrimas sinceras de uma pessoa que sabe estar prestes a morrer, e sua voz retumba tão alta que pode ser claramente ouvida pelos embaraçados agentes fora do escritório).

Lacroix: Calma, calma agora, Reyna... (Lacroix pausa pensando no que dizer. Neste momento é possível ouvir em todo o complexo apenas os barulhos das máquinas zumbindo e um ocasional telefone tocando, além da audível respiração pesada de Reyna. Ele não quer mentir para ela, mas quer falar algo que a deixe calma, ele se demora um pouco e continua sua fala).

- Não a entregarei para a KGB, posso lhe prometer isso, mas também não posso simplesmente lhe manter aqui sem...

Reyna: Então me faça útil, senhor! (Reyna fala enquanto se senta novamente numa postura aberta, se inclinando na ponta da cadeira e balançando os poderosos braços com as palmas abertas em clemência e continua).

(Lacroix se senta pesado e impotente na sua cadeira, pousa os óculos no birô e joga a bengala que segurava para longe em frustração, Reyna vendo a atitude de Lacroix perde as forças e se dobra mole em cima da cadeira, chorando francamente. Lacroix observa ela por um tempo e engole o próprio choro o fazendo tossir, desvia o olhar para a bengala longe dele, mas ainda a seu alcance... e tem uma ideia, levantando-se revigorado e, com apenas um passo longo recuperando a bengala).

Lacroix: Ora, recomponha-se por favor, Agente Reyna e me diga, o quanto você entende do sobrenatural?

(Reyna sente que Lacroix teve alguma ideia, ela não sabe onde aquela mudança de humor vai levar, mas qualquer coisa é melhor que a alternativa, ela tenta não falhar com a voz, mas mesmo assim, ela começa falando de forma um tanto molhada).

Reyna: Sangue dos deuses de outrora correm em minhas veias, senhor. Não só sei sobre o sobrenatural como vivo o mundo deles, o senhor não estaria matando apenas uma pessoa comum...

(Lacroix a interrompe)

Lacroix: Ora, deixe dessas desculpas tolas, não caem bem a uma semi-deusa! Você irá substituri Gunwoo em supervisionar Mari e Victor na Mansão Chersey deixando assim Gunwoo livre para lidar com Yori. Não me falhe, traga-os vivos e bem sucedidos, e me procure novamente para conversarmos sobre sua nova chance, desta vez você entrará em posição de força nesta sala e carregando um trunfo.”

(Reyna fica lá, sentada e atônita olhando para Lacroix, sem saber o que dizer, sem saber se ri ou se desconfia, espasmos de alívio correm pelo seu rosto alternados por seriedade cética, suas mãos ainda na posição de clemência. Lacroix abraça a cabeça da gigante latina, e ela o envolve em seus braços).

Lacroix: Agora vamos, pare com isso, quero que descanse e se recomponha. A velha Reyna pode me ser mais útil que essa garotinha agradecida agora na minha frente. Descanse, estude o caso da Mansão Chersey e me diga que aceita a operação, não aceitarei outra resposta!

Reyna: Sim senhor, obrigada senhor, pela minha mãe, Belona, não irei lhe decepcionar!

(Lacroix não esconde o sorriso)

Lacroix: Sei por um fato que acreditar em você é a coisa certa a ser feita! Afinal de contas, já gastei toda minha cota de erros. Apenas acertos virão a partir de agora. Agora, para fora, vá! Vou buscar um rodo para limpar o lago de choro que fez aqui!

(Reyna gargalha alto em franco alívio e saí fazendo muitas reverencias típicas dos povos católicos latinos para Lacroix).

(Lacroix se senta aliviado por ter tido a ideia que pode impedi-lo de cometer um erro e uma injustiça, ao mesmo tempo que pode ficar observando de perto as ações da Cubana para julgá-las. Afinal, a mansão Chersey fica no mesmo bairro da Casa Weathercock. Mas ele fica legitimamente perturbado por ter presenciado o sofrimento de tão nobre criatura quanto Reyna. “Não sobreviveria se decepcionasse outro semi-deus”. Lacroix pensa).

 

Implicações: Takeyo Yori


Takeyo Yori surgiu na operação em um momento bastante conturbado dela. A operação está em grave risco de ser terminada pelos superiores da Interpol, e sofreu sanções que praticamente impedem que ocorram investigações fora do Japão além de fundos terem sido cortados e um prazo de até o fim de dezembro de 89 ter sido estipulado. 01 de Janeiro de 1990, às 01:00 a operação terá terminado.

Takeyo Yori foi descoberto por Mari e Gunwoo quando ambas estavam em Nagoya para auxiliar a recuperação de Mari dos traumatizantes acontecimentos de Osaka, mas na época, Yori não era confiável, tendo sido retido em prisão enquanto suas informações eram checadas. A prisão também serviu como “teste” da lealdade e convicção do halfu.

Após o crivo, Takeyo sofreu outro problema das circunstâncias – o último operativo foi uma tremenda ameaça para a operação e ele havia entrado da mesma forma que Takeyo arrisca entrar – sem indicação prévia de nenhum agente.

Porém, com as sanções impostas pela Interpol, Lacroix decidiu seguir e efetivar o rapaz, Gunwoo é ótima em julgar caráteres e atestou sobre o potencial do garoto e, em teoria Yori possui uma indicação de alguém de dentro – a de Mari.

Momentos desesperados levam a medidas desesperadas, Yori será então efetivado na operação. Caso ele venha a ser uma ameaça – se qualquer um deles se tornar uma ameaça, Lacroix sempre pensará na continuidade da operação em primeiro lugar – custe o que custar.

Yori traz opiniões interessantes sobre tipos como Ikigawa Iori, Hijikawa Ichigo e Eichi Tatsuke. Tanto Agente Tanaka quanto agente Gunwoo podem estar interessados nessas informações.

Implicações Missão Lucky Strike


Os acontecimentos do último fim de semana na ilha de Manami-jima de Okinawa repercutiram em toda a mídia nacional, a mídia alardeou os acontecimentos como uma “rebelião de lutadores contra os Senhores do Crime”. Testemunhas disseram que a ilha comportava uma série de torneios ilegais patrocinados pela Tríade Chinesa quando, quase que sem aviso os lutadores começaram a se rebelar por toda a ilha. Ouviram-se tiros, mas até o momento apenas 3 fatalidades, e só uma por armas de fogo. A polícia aprendeu membros da Tríade, mas ainda não se abe quem são os mandantes, mas o mais incrível é que nenhum lutador foi encontrado.

Lacroix está aliviado pelo que aconteceu, mas nem um pouco contente. O trabalho foi descuidado e mal executado – operativos e agentes desviaram do plano e que se o inimigo fosse a Star Alimentícios, culminaria num fracasso retumbante.

Apesar da ação atrapalhada dos agentes e operativos, a missão foi um sucesso, tendo tido os seguintes frutos:

- A adição de Chen Hu Hua e de Uji Tadeji na operação.

- Maiores informações sobre a droga Stardust.

- Reconhecimento da Shadaloo como envolvida no caso da Star Alimentícios.

- Mais informações sobre o paradeiro de Wu Lin, que agora se sabe estar também envolvida no caso.

- O depoimento de Dayiu Wen que pode ser lida na íntegra abaixo.

Depoimento de Dayiu Wen:

Ela clama não ter nada haver com Exército da Vingança e muito menos Star Alimentícios ou Colorchem. Ela no entanto confessa que obteve amostras de droga capturadas pela Triade em Taiwan e realizou engenharia reversa nelas. Mas não conseguiu o efeito desejado nas drogas que ela criou, que era o controle mental das pessoas que a tomavam. Então estudou o ingrediente faltante, mas falhou em descobrir. Decidiu então partir para o misticismo e acabou encontrando um bom substituto: Sangue de Baigujing – ou demônio chinês. E não é para ser usado na droga, e sim a própria pessoa deve consumir sangue de Baigujing. Se sobreviver, basta uma gota do próprio sangue na droga.

Ela conseguiu fazer uma versão consumível, um chá de Darjeeling.

Ela também revela que a Tríade tem expandido seus negócios e se tornado mais violenta devido a um novo inimigo surgido no continente, um grupo chamado Shadaloo. No momento, a Shadaloo já conseguiu expulsar ou submeter a Triade nas províncias de Hainan, Guangxi e Guangdong. E estão se infiltrando no interior e no norte.

Ela acredita que a droga original que a Triade obteve foi tomada da Shadaloo.


Implicações: Sobre a Droga de Daiyu Wen e sua relação com a Stardust.

Gunwoo está certa de que esta droga obtida pela Tríade é resquício da droga que estava no Armazém de Osaka. A Tríade de lá deve ter posto as mãos na droga antes da operação ter sido terminada. Os agentes terão que realizar uma investigação em Osaka para confirmar essa teoria.

O fato de Wen ter usado um ritual místico envolvendo o sangue de um demônio para reproduzir os efeitos da obediência que uma versão da droga testemunhada em Osaka não diz nada em relação a composição da droga em sí. O ritual da Dayiu Wen foi um atalho que nada tem haver a verdadeira composição da droga. Tanto é que os efeitos da droga perduraram após a “morte” do demônio.

Não se pode usar o supernatural como evidência para o caso, então o fato do sangue do demônio não ter nada haver com a Stardust é um alívio.

Gunwoo teoriza que existem várias versões da droga Stardust, com efeitos diferentes cada uma. Gunwoo e sua equipe classificaram em quatro tipos:

 

S-Alpha

Usada por Peshavan e seus recrutas em Landi Kotal. Sua aplicação é intravenosa

 

A droga não possui nenhuma contra-indicação, e o usuário não apresenta deformidades corporais extremas. Se evidencia um aumento na capacidade física e mental do usuário, fazendo-o aproveitar de forma bem mais eficiente as limitações de seu corpo. O usuário sofre de certas contra-indiações psicológicas e fisiológicas, seu coração bate mais acelerado o que causa sudorese, falta de sono e episódios de dissociação comportamental, alguns que podem ser citados são a mania de grandeza, violência aumentada e o extremismo ideológico.

Todas as amostras da droga sobreviventes foram capturadas por um terceiro grupo, o restante destruído. Não há antidoto conhecido.

 

S-Beta

Usada por Rolph, Billy e Tatsui Hiro - suspeita-se que Izanami e Zatorii também a usem. Ela possui aplicação aeróbica ou intravenosa, com evidências apontando que a intravenosa possua os resultados mais extremos.

Essa perigosa droga é altamente viciante e transforma o corpo do usuário de forma monstruosa.  As variações morfológicas são por vezes extremas e variam de usuário para usuário. Ainda não se sabe no entanto se ela possui qualquer adversidade mental ou psicológica nos usuários.

Rolph e Tatsui Hiro mantiveram suas faculdades mentais, embora seja possível uma certa propensão a violência - característica que todas as drogas Stardust possuem.

 

S-Gamma

Usada pelos estudantes de Kazue e distribuída em Osaka a S-Gamma causa um aumento na resitencia e vigor do usuário e propensão à violência. Uma característica notável da S-Gamma é que seu uso prolongado pode acarretar na "zumbificação" do usuário. Neste estado, o usuário obedece cegamente as ordens de determinadas pessoas. Como se dá essa ligação e quanto da droga deve ser consumida para a "zumbificação" é ainda um mistério. Recentemente foi coletada amostras da droga produzida por Daiyu Wen. É possível que sejam amostras da S-Gamma. Um antidoto é possível e já está em vias de produção/aperfeiçoamento.

 

S-Delta

A mais branda das drogas, o usuário apresenta aumento na resistência e vigor. O único usuário conhecido é Eichi Tatsuke, infelizmente não há nenhum amostra sobrevivente da droga. S-Delta pode ser inclusive a S-Gamma, sendo Tatsuke por algum motivo imune a seus efeitos.

 

Implicações: Chen Hu Hua e Uji Tadeji

Chen Hu Hua e Uji Tadeji entrarão na operação como operativa e agente respectivamente. Hu Hua será destacada juntamente com Tadeji para investigarem as ações da Shadaloo no continente asiático. Como a operação é de alto risco, as missões serão tímidas até um melhor aparelhamento para a operação.

 

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