25/03/1989 – 29/03/1989 – Pontas Soltas – Ichi Seizaburo

Seizaburo, um dos amigos de Tatsui Hiro que foi inoculado pela droga foi visto na cidade de Fukuoka. Ao mesmo tempo, reportes policiais na cidade falam de criminosos “tomados por grande violência e força surpreendente”. Seizaburo pode estar ligado a esses casos. O Objetivo é capturá-lo.

Yori foi escalado para essa missão. A missão foi coordenada pela agente Amélie Boucher.

Ao chegarem na cidade de Fukuoka, Yori decidiu se envolver no mundo dos Bosozoku para descobrir onde encontrar a gangue de Seizaburo – os Deuses da Vingança.

Acabou os encontrando em um encontro de gangues, onde acabou se mostrando interessado em se juntar aos Deuses. Os motoqueiros o levaram para a capela da gangue em Fukuoka.

Eiki Sora

Lá conheceu Eiki Sora, o chefe suplente da gangue, mas não encontrou Seizaburô. Lá ele desafiou o suplente para um combate, com intuito de “ver se a gangue era mesmo durona”. Sora o levou para Genko Boriki, uma fortificação medieval costeira. E primeiro o testou contra dois gangsters.

Dois contra um é sempre um problema, e Yori foi castigado contra os dois juntos, mas ele conseguiu controlar os oponentes se mantendo distante de um, deixando o outro zonzo e focando no que ainda estava ativo, assim derrotando os dois.

Então foi a vez de Sora lutar contra Yori. Sora foi um oponente forte, e lutava com um cano de ferro. Mas não foi páreo para Yori. A vitória fez com que Yori descobrisse de Sora que ele não quer aquela vida, e está nela apenas para proteger seu amigo Seizaburô e sua namorada, Kyoko Tachibana. Ele admite usar uma droga que o deixa mais forte e mais violento e que toda a gangue a toma, e não consegue parar de consumi-la.

Voltando para a capela da gangue de Fukuoka, Yori ganha uma amostra da droga e é encorajado a usá-la, mas se nega. Ele conversa mais com Sora e acaba adquirindo a confiança dele, o convencendo a tirar Seizaburo e Kyoko dessa vida de drogas e violência. 

Genko Boriki

 

Sora concorda e revela que Seizaburo está na província vizinha, Kumamoto – farreando e fazendo “negócios” no monte Aso. Ele admite que não vê sua namorada a semanas, que também saiu com Seizaburo. Yori convence Sora a ir com ele para Kumamoto.

Estradas do Monte Aso

 

Em Kumamoto, Yori e Sora entram em contato com a gangue aliada Dragões de Fogo que falam que Seizaburo e sua gangue atraíram muita atenção da polícia com sua violência exagerada contra outra gangue, os Macacos Furiosos e que a última localização deles era na Estrada 113 do monte Aso – montanha famosa por suas estradas para rachas e corridas.

Chegando em um bar da estrada 113, eles sabem atraés do barman que a gangue esteve por lá e causaram estragos no bar. O barman culpa uma mulher indiana e de braços tatuados. Apesar dele nunca ter visto Seizaburo junto com ela, sempre que ela aparece nas redondezas, Seizaburo comete atrocidades. Boucher comunica a Yori que essa descrição é a mesma de Sra. Izanami, uma assassina mutante que atacou os operativos em Chiba.

Kyoko Tachibana

Conseguindo informações do último paradeiro de Seizaburo pelo Barman, Yori e Sora chegam em um celeiro abandonado onde de fato Seizaburo, Kyoko e oito membros da gangue se encontravam.

Seizaburo não está para conversa, aparentemente ocupado com algo no celeiro que Yori foi proibido de checar. Apenas dispensa Sora e Yori. Sem alternativa, Yori provoca Seizaburo que o desafia para uma luta – isso se ele conseguir pegá-lo.

Ocorre então uma corrida nas estradas do monte Aso, mas Yori estava muito motivado e não só os acompanha como emparelha a sua moto com a deles, deixando claro que poderia ultrapassar quando quisesse.

Eles chegam num trecho da estrada 111, onde os gangsters posicionam suas motos para montar um “ringue”. Seizaburo diz que se ele vencer, Yori deve se desculpar pelas provocações lançadas contra Kyoko e Sora e ainda promete dar uma surra em Sora por ter trazido um tamanho encreiqueiro.

Já Yori quer, se vencer, que Seizaburo e todos da gangue o trate com respeito e que aceite conversar com ele no celeiro abandonado.

A luta começa, a princípio boa para Yori, agarrando várias vezes Seizaburo e alternando cabeçadas e joelhadas. Mas a luta foi se arrastando, Seizaburo se mostrando bastante resistente graças aos efeitos da droga ainda atingindo Yori aqui e alí com socos, ombradas ou chutes.

A longa luta chega num ponto em que ambos estão cansados e exauridos, qualquer erro pode definir a luta, infelizmente, Yori leu o oponente errado e permitiu que Seizaburo se armasse com um soco inglês. Armado assim, Seizaburô acaba atingindo dois socos, que derrubam Yori. 

Seizaburô vs Yori na estrada 111

 

Os gangsters permitem Yori se recuperar para que ele cumpra a parte da luta. Yori se desculpa para Kyoko e também para Sora, mas enquanto o faz continua provocando Seizaburô e a gangue. Quando Seizaburô soca Sora, Yori – totalmente tropego e indefeso pelo combate – aponta o dedo para Seizaburo e imita o disparo de uma bala, na esperança que Boucher atirasse nele. Nada acontece.

Ele tenta novamente, mas Boucher o avisa que não pode atirar, é muito arriscado.

Frustrado, Yori começa a provocar ainda mais os membros da gangue, Kyoko em particular se sente ofendida e pede permissão para Seizaburô para acabar com Yori, ele concede.

Kyoko então revela algo assombroso, ela flutua 11 cm no chão e se aproxima de Yori que ainda grita em como os gangsters estão errados por usarem a droga. Kyoko Tachibana, antes uma inocente mocinha cantora, toca no braço de Yori e de sua mão uma poderosa onda sonora se deflagra, numa explosão que arruína a manga e pele do braço de Yori e o joga longe.

Inconsciente, Yori é levado pelos membros da gangue até o celeiro abandonado, sem saber que estão sendo seguidos por Boucher.

Lá, eles descobrem que Yori estava usando uma escuta e pensam o que fazer com ele. Sora implora que o deixem vivo, enquanto Tachibana clama que ele é um policial, portanto inimigo e que merece morrer.

Seizaburô decide deixa-lo vivo, o amarra completamente e o acorda. Explica que ele deve a vida a Sora e ele e sua gangue se vão.

Assim que eles vão embora, Boucher o desamarra e o extrai de lá. Yori estando extremamente desapontado com Boucher.

Eles voltam Kobe sem Seizaburô, mas Boucher ainda volta para Kyushu para localizá-lo.

Mas eles já haviam sumido.

Consequências

 

A missão principal era a captura de Seizaburô, se tinha esperanças de questioná-lo sobre o paradeiro de Niigata Keitarô, além das conexões dele sobre a aquisição e distribuição da droga.  

Com o fracasso a informação vital de Seizaburô é perdida, e não há como se entender como a distribuição de drogas é feita ou o destino dos recrutas. Impedir o alastramento da droga pelo Japão se tornou impossível. Embora ainda seja valioso encontrá-lo para interrogatório.

Sem falar que se gerou um mal-estar entre Yori e a operação, particularmente com a agente Amélie Boucher. Lacroix anda bastante preocupado com o comportamento de Yori e teme ter um outro Ren/Reiner na operação.

O fato de Seizaburo ter descoberto o ponto de escuta, pode ter comprometido Yori, apesar dele ter usado um nome falso, isso foi grave. É necessário se considerar de que a Star está ciente da ação da operação em Kyushu.

Mas houve vários pontos positivos. Um deles foi a amostra da droga obtida por Yori. Estudos de Gunwoo e sua equipe demonstraram que se trata da versão S-Delta.

O único usuário conhecido da S-Delta era Eichi Tatsuke. Os efeitos dela eram apenas um aumento de força e resistência, pelo menos era o que se parecia observando Tatsuke.

Mas foi provado por Yori que o charme de Tatsuke é supernatural, o que poderia ser efeito da S-Delta.

Com os relatos de Boucher e Yori sobre Kyoko Tachibana e seus poderes e o vício de Sora, Seizaburô e os outros membros de gangue, se tem como prova que a S-Delta é extremamente viciante, exceto que, se o usuário for propenso a poderes espirituais/psíquicos – estes são manifestados de forma descomunal e o usuário neste caso não fica viciado pela substância.  

Caso em ponto, todos os membros de gangue, incluindo Sora e Seizaburo esavam mais violentos, mas fortes e resistentes, e bem viciados na droga.

Já Eichi Tatsuke e Kyoko Tachibana usaram a droga, mas não ficaram mais fortes ou mais violentos, mas demonstraram desconhecidos poderes psíquicos que eles não tinham até então.

Gunwoo e seu time fizeram a engenharia reversa na droga e agora possuem o antidoto dela. Com esse, as versões S-Delta e S-Gamma possuem antídotos.

A forma de aplica-los é via injeção, tendo que se aproximar do paciente e injetá-lo forçosamente. Foi testado formas de aplica-lo a distância, mas ninguém na operação possui habilidades técnicas para desenvolver tal aparato.