Ichiwa-Kage

 

12/06/1989 a 28/06/1989 – Ichiwa-Kage


Takumi Ichida, o chefe Yakuza pelos Yamaguchi-gumi em Ozaka, descobre quem mandou matar Shintô Nagano, foi o Oyabun dos Ichiwakage, Yomichi Hayasu.

Curiosamente, a informação veio dos próprios Ichiwakage-gumi, e Ichida não sabia fazer com aquilo, pois poderia ser uma provocação apenas.

Boucher investigou a fundo e descobriu mais. Descobriu que quem mandou a informação foi o guarda-costas pessoal de Yomichi Hayasu, um garoto de apenas 18 anos chamado Kaoru Hanayama. Ele aparentemente fez isso sem o conhecimento de seu chefe. Segui-lo também foi muito fácil, e Boucher acabou descobrindo enquanto o seguia que Yomichi está nos preparativos finais para abrir um luxuoso bar de strip-tease em Tóquio, lá ele estará vulnerável. Mas um ataque contra ele deveria ser antes da inauguração e com a benção de Takumi Ichida. Porém isso ia ter que esperar, pois a Força Tarefa inteira havia sido chamada para fazer a guarda do Palácio Imperial em Tóquio a pedido dos novos aliados, o clã Yagyu.

12/06/1989 - Retomando a missão


 

Mal recebeu alta de seus tratamentos, Boucher já insistia com Lacroix para continuar com sua operação. Aquilo perturbava muito Lacroix, pois é uma operação crucial para a operação, Boucher estava com dificuldades de andar e ela não tinha sequer mencionado levar um operativo, quando Yunuen sugeriu que ela levasse Lad’ya ou Shiro. Lacroix aprovou que Lad’ya fosse junto, então Boucher usou o restante do tempo para se colocar em condições de campo e pedir para que seus subordinados fiquem de olho na situação.

15/06/1989 -Takumi Ichida

Tudo preparado, Boucher e Lad’ya viajam para Osaka, para pedir a benção de Takumi Ichida para a operação. Boucher explica que isso é necessário porque Ichida é um aliado importante entre os Yakuza e que esta operação é muito de seu interesse, muito provavelmente ele fornecerá reforços para legitimar a operação como uma ação Yakuza, não uma espécie de operação policial.


Chegando na boate Black Mirror, Ichida fica feliz com o ínicio da operação e lança seu apoio mandando junto com eles seu guarda-costas, o gigante japonês Kaishakunin. O chefe lembra a Boucher que os Ichiwakage-gumi são o inimigo e eles são os responsáveis pela morte de Nagano, mas muitos de seus membros não compartilham ou ignoram os verdadeiros motivos da organização e ainda são honrados e remediáveis. Ele suspeita que seja o caso deste Hanayama.

Ichida também explica que com Hayasu fora do caminho iria apenas criar um vácuo de poder breve que logo seria reposto, pois os Ichiwakage-gumi funcionam de forma celular, onde os líderes são facilmente repostos. Mas Ichida pretende aproveitar este vácuo para atacar e começar a redistribuir terras para as famílias Yakuza aliadas.

Quando Lad’ya ouve o nome Hanayama, ele lembra de coisas que ele leu sobre a guerra Ichi-Yama. Ele lembra que com Yomichi Hayasu fora do caminho, criaria um vácuo de poder no bairro de Shibuya e redondezas em Tóquio. Lembra também que Hayasu é parte da organização Ichiwakage antes mesmo da mudança de seu nome e de chefia, e que ele já eliminou muitas outras famílias Yakuza, entre elas os Hanayama, que outrora foi poderosa na região.

Eles decidem pernoitar em Osaka e partir cedo no dia seguinte para vigiar a boate de strip-tease.

16/06/1989 - Libidine

Os três chegam cedo em Tokyo e começam os preparativos, eles vigiam bem a boate sem serem detectados, planejam com cuidado a forma de ataque e o plano de uma eventual fuga. Os Ichiwakage-gumi não tem ideia que serão atacados no centro de seu poder. Decidem usar armas de fogo apenas em circunstâncias drásticas, Lad’ya bem sabe que a polícia reage rápido a tiroteios, e os Yakuza mais ainda.


Invadem a boate pelos fundos, que Boucher conseguiu acesso a chave, a boate tem decoração com o tema Graco-romano e uma dançarina húngara traficada para trabalhar lá dança drogada para uns 15 Yakuza, incluindo o próprio Yomichi Hayasu e seu guarda-costas, o temível Kaoru Hanayama.

Eles surgem de surpresa e pegam um dos Yakuza desprevenidos, quando o susto passa, os demais yakuza se armam e partem para cima dos invasores. Lad’ya ocupa os Yakuza do lado esquerdo, enquanto Boucher e Kaishakunin atacam o grosso dos Yakuza, do lado direito, onde estão Hayasu e Hanayama.

Hayasu solta impropérios e ameaças contra Boucher e Kaishakunin, enfurecendo ambos e Hanayama enfrenta no corpo a corpo ambos. Kaishakunin e Boucher conseguem se revezar entre dar enfrentamento a Hanayama e lutar contra os demais Yakuza, enquanto Lad’ya domina a luta do lado esquerdo contra quatro Yakuzas simultaneamente.

Boucher consegue derrubar Hanayama com uma resteira, e Kaishakunin cai por cima dele fazendo ele se espatifar no sofá do estabelecimento, estilhaçando-o.

No entanto, quando Hayasu desonra Kaishakunin com ferinas palavras, Hanayama não aguenta mais e decide se voltar contra seu antigo chefe. Percebendo a traição, Hayasu manda todos os Yakuza remanescentes ataca-lo.

Neste momento, Hanayama se despe, revelando sua nova tatuagem Otokodashi, a tatuagem de um feroz Kappa – símbolo do clã Hanayama.

Os capangas começam a ataca-lo com facas, e ele simplesmente dá as costas para os ataques, que apenas servem para criar cicatrizes onde sua tatuagem se encontra.

Enquanto isso, Boucher e Kaishakunin derrubam os Yakuza um a um.

Kizaki

Neste momento, Hayasu saca sua arma e começa a disparar contra Boucher, mas é atrapalhado por um de seus próprios capangas, de nome Kizaki, que na realidade é amigo e aliado de Hanayama.

Quando está satisfeito com a “decoração” de cicatrizes em sua tatuagem, Hanayama vai abrindo caminho até Hayasu. Percebendo o que o garoto quer, Boucher chega em Hayasu primeiro, e o desarma com duas poderosas facadas.

Hanayama chega até Hayasu, o que faz os capangas remanescentes pararem de lutar para ver o duelo, Hayasu desfere um inefetivo soco contra Hanayama, que em represália, o agarra pelo pescoço.

Boucher diz que não é para o garoto mata-lo, mas Kizaki interrompe dizendo que Hanayama deve faze-lo, para vingar sua família morta por Hayasu e restaurar seu poder como oyabun da região. No entanto, Kizaki diz que tudo que Hayasu sabe, Hanayama também sabe. Boucher decide dar uma chance ao garoto.

Hayasu desesperado marca o rosto de Hanayama com suas unhas,  mas Hanayama continua espremendo o seu rosto, até que o quebra, matando o antigo chefe lentamente de hemorragia craniana interna.

Cumprindo a promessa, Kizaki fala que agora Hanayama é oyabun de Shibuya e que uma longa guerra de resistência espera por eles. Ele assegura a Kaishakunin que Takumi Ichida tem agora um aliado em Tóquio, e que Ichida deve trazer os demais Oyabuns injustiçados para Tóquio, para que eles recuperem seus territórios tendo Shibuya como um centro de operações para tal.

Boucher pergunta se Hanayama sabe que foi que matou Shintô Nagano. Hanayama faz que sim com a cabeça e Kizaki fala por ele:

Kizaki diz que Hanayama sente muito pelo covarde assassinato de Shintô Nagano, que era um grande guerreiro, e diz que o assassino de Nagano é um mercenário estrangeiro de nome Chuk Joshua.

Lad’ya lembra que Chuk Joshua é um ex membro das forças Nigerianas Anti-Coloniais que traiu a causa realizando serviços para a Africa do Sul. Hoje é um mercenário que trabalha para quem pagar mais, e sua marca registrada é matar seus alvos enquanto esses estão em veículos em movimento.

Kizaki não para por aí, diz que sabe quem é o próximo alvo do perigoso atirador – é um homem que ando desarticulando todos os estábulos de Sumô dominados pelos Ichiwakage, um famoso sumotori chamado Edmondo Honda.  

17/06/1989 – Edmondo Honda

Boucher e Lad’ya se preparam para localizar Edmondo Honda, felizmente não é difícil fazê-lo, já que ele é uma polêmica e famosa figura pública.

Encontram ele no hotel em que ele está hospedado e entram disfarçado de turistas artistas britânicos. Quando o vêm saíndo o pedem para posar, ele aceita e enquanto ele posa explicam a ele a verdade – que existe um atirador profissional querendo o matar por causa do que ele anda fazendo com os negócios dos Yakuza.

Ele entende a gravidade do fato e revela que havia identificado que eles não eram quem diziam ser, e oferece que eles discutam sobre isso no seu quarto de hotel.

No quarto de hotel, Honda quer saber de tudo que é relevante para o caso, ele tenta descobrir certas coisas, como para quem Boucher e Lad’ya trabalham, mas respeita o sigilo, quando a resposta é dita com honestidade.

Finalmente ele aceita ajudar, com todo seus contatos e staff disponíveis e cooperar com tudo, contanto que não haja mortes nem aleijamentos. Ele também descobre o motivo pessoal de Boucher no assunto e o nome verdadeiro de Lad’ya.

Estando entendidos, eles traçam um plano de blindar o carro de Honda e usá-lo como isca, criando as condições perfeitas para que o atirador ataque em frente ao hotel, pois só há dois possíveis prédios para ele fazer tal ataque. E do parque próximo do hotel, é possível localizar os reflexos do equipamento do atirador.

Só resta então torcer que ele não ataque enquanto os preparativos não estejam prontos, e que não saiba que seu contratante foi morto, podendo desistir ou se tornar imprevisível. 

17/06/1989 a 22/06/1989 - Tiroteio em Tóquio

Io Matsunaga - pajem de Honda

Boucher e Lad’ya ficam os dias seguintes vigiando, enquanto a blindagem no carro de Honda fica pronta. Neste interim os dois fazem também investigações sobre os possíveis prédios que ele pode atacar e descobrem marcas suspeitas na sacada do hospital. Lad’ya nota que o hospital possuí um heliporto e decide investigar o aeroporto sobre uma possível rota de fuga, enquanto Boucher vai conversar com os Yakuza para tentar levantar um histórico de Chuk Joshua.

Lad’ya vai com ajuda do pajem de Honda, Sr. Matsunaga, e acaba descobrindo que a MARS tem um hangar exclusivo pronto para embarque e desembarque de emergência desde 1987, com o histórico de cooperação entre Chuk e os Granadeiros de Ferro, Lad’ya assume que encontrou a rota de fuga do atirador. Uma grande descoberta que pode ser utilizada no futuro.

No dia 22 de Junho, os dois estavam vigiando no parque quando Lad’ya viu reflexos suspeitos no terraço do hospital – era ele. Ambos correm até o terraço, não antes de um tiro ser disparado, sem tempo para perder eles invadem o terraço e Chuk Joshua está lá. O atirador Nigeriano pergunta se foram eles que blindaram o carro de Honda, e tenta negociar uma saída para ele, com a negativa dos dois, o Nigeriano fala: “Então tudo bem, vou deixar alguns presentinhos para a polícia antes de ir”.  




O Terraço era cheio de níveis, então Boucher e Lda’ya precisaram subir as escadas ao mesmo tempo que se mantinham em cobertura, Chuk reconhece Boucher e atira contra ela, a ferindo com destroços de concreto no pescoço. Ao finalmente subirem as escadas, eles notam que Chuk é extremamente atlético, se utilizando de impressionantes habilidades de parkour, no qual ele se movia e atirava. Boucher pressionou a frente, mostrando também grande habilidade atlética afim de encurralá-lo enquanto Lad’ya tentava se posicionar e atirar em Chuk.

Chuk ainda tenta um perigoso disparo contra Boucher, mas ela consegue se evadir. A frenética luta se transfere para o Heliporto, onde Boucher tenta alcançar Chuk, mas este se protege fugindo para o outro lado do Heliporto, Lad’ya aproveita e atira contra ele, atingindo o chão do Heliporto e ferindo um pouco Chuck com os destroços.

Chuk retalia, mas Lad’ya se evade, dando a Boucher uma oportunidade única, na qual ela salta pela borda do Heliporto alcançando as escadas onde Chuk se encontra e desfere duas facadas nele, fazendo-o cair no chão e largar a arma.

Lad’ya se aproxima e se apoia no parapeito, enquanto Chuk tenta se levantar, Boucher o derruba com uma rasteira que faz ele rolar escada abaixo. Ele repidamente se recupera e foge, saltando da borda do prédio. Boucher corre até lá e nota que de alguma forma ele conseguiu pousar no teto de outro prédio – 15 metros abaixo do hospital. Ela saca rapidamente seu revolver e dispara contra ele, o atingindo. Lad’ya então chega no parapeito e dispara dois tiros contra o fugitivo, o derrubando. Prestando mais atenção, ambos notam um tecido preto que saiu da veste de Chuk, que cobre como asas seus braços e pernas.

Honda chega lá em cima, com um ferimento na cabeça e ajuda os dois a saírem, já que o tiroteio criou uma comoção e atraiu policiais. Honda fala com os policiais dizendo que capturou os bandidos, mas que planeja questioná-los primeiro, já que ele foi o alvo dos tiros. Com a fama do lutador, os policiais decidem acatar, contanto que ele os entregue em uma hora.

Eles então correm para o outro prédio onde capturam Chuk e o levam para o esconderijo.

No esconderijo, Boucher deixa Lad’ya com Chuk, enquanto saí para resolver “a bagunça do tiroteio”. Oito horas depois ela volta dizendo que resolveu conversando com o comissário do departamento metropolitano de Tóquio, que é contato de Lacroix, ele prometeu “enrolar” as investigações.

Ele começam então a investigar Chuk, que precisa até de pouco para falar que quem encomendou a morte de Honda foi Hayasu e que trabalhava para James McCullen e este foi o mandante da morte de Gary Guzman Menedez. Boucher perde o controle quando ele fala da morte de Shintô Nagano e começa a tortura-lo sem nenhum propósito. Lad’ya o para e ela pede para ele que ele lidere os questionamentos e interações com Chuk daí por diante.

Chuk fala que ele possivelmente está sendo vigiado por ninjas Arashikage, então os dois decidem sair de lá e buscar refúgio entre os Yakuza de Hanayama.

Ao chegar até Hanayama, ele recomenda que fiquem longe de lá, porque eles estão recebendo ataques pesados dos Ichiwakage, incluindo de ninjas Arashikage.

Boucher acata a recomendação e teoriza que Chuk estava enganado, os Arashikage estão dando prioridade em atacar os Yakuza traidores e não em encontra-lo. Boucher então arranja uma estadia em um hotel e ajuda em Chiba, com os membros do Clube da Luta, graças a amizade deles com Lad’ya.

23/06/1989 a 28/06/1989 Fim da Missão

Marie Benoit Ichikawa e Ryan Govea foram os agentes de Boucher que tornaram possível os contatos com o Clube da Luta de Chiba e os Yagyu






 

 
Eles viajam cedo para Chiba, onde encontram os membros do clube da luta, que concordam em cuidar de Chuk e refugiar eles por até uma semana. Neste interím, Boucher tenta entrar em ocntato com os Yagyu.

Finalmente, no dia 27/06/1989 Boucher conseguiu um acordo com os Yagyu, ela era para levar Chuk para Otsu e de lá eles iriam extrair o prisioneiro e leva-lo para uma de seus esconderijos para interrogação.

No dia 28/06/1989, os três retornam a Otsu, onde Chuk é levado para ser interrogado e mantido em cativeiro. Os dois souberam que o comissário de polícia metropolitana de Tóquio não foi comprometido pelo contato de Boucher e mais, que resolveu o caso afirmando que de fato, os capturados por Honda estavam combatendo o verdadeiro atirador, eram agentes da Interpol a Paisana – Hinata Mishiyama e Hirochi Todo – que inclusive trabalhavam para a FTE antes de serem dispensados pelos cortes de recursos. Ambos juraram manter segredo e foram promovidos por isso. O comissário ainda soltou que o atirador não sobreviveu a troca de tiros e que seu corpo foi transladado para seu país de origem não divulgado, porque era procurado por lá.

Consequências

Os Yakuza Iamaguchi-gumi aproveitaram da determinação e força de Hanayama para retomar parte de seus territórios em Tóquio. Takumi Ichida prometeu recompensar o feito com espaço seguro para membros da FTE em seu território em Osaka. Hanayama prometeu o mesmo.

Honda prometeu entrar em contato para ajudar com informações.

A descoberta que a MARS tem um hangar particular no aeroporto de Tóquio pode render muita coisa no futuro.

Finalmente, o interrogatório de Chuk revelou vários segredos de metodologia da MARS e dos Ichiwakage, permitindo a FTE realizar uma nova metodologia de investigação e rearranjo operacional para ser mais eficiente contra os inimigos. Tornando as informações sobre organização da FTE que Kazue tenha falado para o Exército da Vingança obsoletos – a dificuldade aumentada em testes em relação a STAR e seus aliados foi neutralizada.

 

 

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