Prólogo - Takeyo "Kabuto" Yori

 


A sorte não brilha muito pra Yori. Nunca brilhou. Ele sabe que sua mãe era loira e dinamarquesa, e que ela o abandonou com seu pai, o venerável Takeyio Takayasu. “Venerável”. Ok...

Takeyo Takayasu - o "venerável" pai de Yori

 
Não é fácil viver em uma família de rikishi e de oyakatas sendo loiro, alto e nada corpulento. Takeyio-sama era treinador de rikishis, sendo ele mesmo um sumotori notório 30 anos antes, e seus outros 3 filhos treinavam e lutavam. Todo santo dia. Takeyio-sama tinha negócios com os Yakuza de Kyoto. Ele recebia dinheiro e fazia sua lavagem usando seu dojo. Isso e ainda fazia cobranças, 3 dos seus filhos foram bem sucedidos em caírem na graça do Oyabun. Serem grandes e poderosos tornava o trabalho fácil. Lutavam, treinavam e cobravam. 

 

 

 

 

O Oyabun, Koichi Kobayashi-sama, gostava de mim. Acho que devo minha vida a ele. Foi ele que forçou meu pai a me criar adequadamente. A mãe de meus irmãos havia morrido poucos dias antes da cesta contendo uma criança meio-japonesa aparecer no Dojo Takayasu, durante o enterro. Kobayashi-sama me contou que agarrou meu pai pelos ombros e disse: “Esse aqui tem seus olhos, Take-dono! Não envergonhe sua história o deixando na rua, hum! Ele vai ocupar sua cabeça e o deixar focado. Cuide dele!” E eu fui cuidado. O melhor que “Take-dono” se permitia. Ele nem sabia o nome de minha mãe. Ele me chamava de Shiroi várias vezes e de Shiroi nanimonai em momentos de raiva (comuns). “Branco Vazio” não é exatamente como uma criança deve ser chamada. Yori e Shiroi (Branco) era a maneira de ser chamado por meus irmãos. E chamavam bastante no dojo. Carregava toalhas, comida, chinelos e apanhava. Não que todas as grosserias e brutalidades fossem comigo, mas algumas eram. Não posso lembrar todas as vezes que cai desacordado no dohyo. Todo tipo de Kinjite e Kimarite. Eles acreditavam que eu só apanhava, mas eu apanhava, aprendia e imaginava. 

Kobayashi Koichi, tio de Yori e Oyabun Kobayashi de Quioto

 

Imaginar, estudar, prestar atenção e apanhar. Eu era bom nessas coisas. Aprendia rápido, imaginava amplamente, estudava com disciplina e apanhava. Sem problemas, eu aguentava. Tudo. Então um dia, lá pelos 16, o inesperado aconteceu. Um dos meus irmãos mais velhos não conseguiu me colocar em nocaute. E não só isso, o seu nariz sangrava. Bastante. Hehehe, eu aprendo. Depois daquele dia, meus três irmãos me chamavam de Kabuto no dohyo quando meu pai não estava. Eu gostei.

Da esquerda para a direita, Takai, Takeo e Takehiro - irmãos de Yori.

 

Embora Kobayashi-sama tenha me dado a vida em um golpe de sorte, meu pai e ele nunca me deixaram chegar perto dos “caras espertos”. Eu devia ficar longe disso. Mas é difícil, a família é grande e todos tinham conexões com conexões. Primos e primas, de 1º e 2º grau, metidos em diversos negócios, limpos e outros nem tão limpos. Então acabei trabalhando como contador e responsável de informatização de uma dos negócios da família. Ele até era limpo pra uma empresa de programação que fazia serviços a bancos. Era um ramo em crescimento. E eu podia relaxar e aprender e criar. Até voltar pra casa e enfrentar tudo novamente: “o inferno budista das repetições eternas”.

Um dia eu não voltei. Tinha juntado dinheiro em diversas contas, alugado um apartamento em Nagoya e comprado mobília, tudo escondido. Sayonara, Kyoto. Sayonara, dojo Takeyasu. Sayonara, Irmãos. Adeus, Pai. 

Vista aérea de Nagoya

 

Nagoya foi uma boa escolha na cabeça de Yori, ele imaginava, uma das cidades financeiras mais importantes do mundo, a quarta maior cidade do Japão e uma das cidades que possui o maior número de população estrangeira no Japão. Sua aparência seria apenas de mais um estrangeiro ou “Halfu” que vive lá. Com sua habilidade em programação conseguiu rápido um emprego de meio-período na Toyota Industries, as coisas começaram bem!

Kokonoe-beya, em Nagoya

 

Então Yori tentou dar um próximo passo, voltar a treinar, agora treinar de verdade! Primeiramente tentou estábulos de Sumô locais como Kokonoe-beya, Isenoumi-beya e Dewanoumi-beya, mas eles não o aceitaram devido a sua “aparência”. Não desanimou e acabou encontrando um dojo que o aceitava, era o Dojo Oichi, cujas características mais marcantes é que não existe um sensei, todos são estudantes e todos são professores e é composto majoritariamente de mestiços ou estrangeiros! 

Dojo Oichi

Entre os muitos estudantes, de lá, ele conheceu pessoas interessantes que poderiam vir a ser bons amigos e que certamente são bons parceiros de treino: O forte e bem humorado Douglas Rock – lutador de Luta Olímpica e Nipo-Norte Americano, Frederico Nakajima, um Nipo-brasileiro sério e dedicado carateca, Wilssen De Jong, um inteligente jovem holandês que mora sozinho no Japão a trabalho e que lá treina Savate, a pequeno Mary Kingston, Inglesa que mora com a família na cidade e que treina assiduamente Kempo e a misteriosa Konya Koi, meio Nipo-Ucraniana que treina silenciosamente um estilo marcial não identificado, mas mortífero.

Oichi Dojo Top Five - Nakajima, Konya, De Jong, Mary K. e S. Rock

 

Tudo ia bem até cada vez mais estudantes do dojo desaparecessem. Para piorar as coisas, uma gangue de motoqueiros chegou na cidade e anda acossando estrangeiros e mestiços lutadores, inclusive estes bandidos andam acossando o próprio Yori e os novos companheiros, o provocando, mas sem engajar, dizendo que sabem onde ele mora e “que a hora dele está chegando”. Ele não foi o único a receber esta ameaça, outros do dojo também. Será que a gangue e os desaparecimentos estão interligados? E isso quando tudo parecia indo bem. É parece mesmo que a sorte não brilha muito para Yori...

Parte 01 - Oichi top 6

Não fazem nem um mês direito e Yori já se sente em casa no Dojo Oichi e seu novos e inusitados amigos, foi inusitada a forma que se conheceram, o dojo não parecia grande coisa, mas Yori não tinha muitas opções, ainda bem que ele não desistiu quando chegou a considerar faze-lo.

Os cinco foram bem acolhedores e já iniciaram realizando em Yori um "exame". O primeiro a examinálo foi Frederico Nakajima, que testou os "Atemi", ou socos do sumoca. Sem muita surpresa, Yori foi excelente no teste e no sparring com Nakajima se saiu de igual para igual!

Em seguida De Jong mostrou para eles alguns chutes. Yori nunca foi de treinar muito eles, mas De Jong foi bem didático e Yori acabou aprendendo a técnica básica.

Finalmente, Rock mostrou para ele técnicas de bloqueio, luta de chão e atleticismo. Yori aprendeu como desarmar, derrubar e prender de maneiras simples e finalmente aprendeu os fundamentos do Tachi-ai em um barril de treino!

Kobayashi Kaito

Quase um mês se passou e apareceram uma gangue de motoqueiros que andavam importunando os arredores do dojo, nada demais por enquanto, porém ele também foi abordado por um Yakuza chamado Kobayashi Kaito - um dos soldados de seu tio. Ele estava na cidade para "estabelecer contatos" e também para saber como Yori estava. Kobayashi é um veterano de ruas durão, mas muito bem humorado e simpático com Yori. Arranjou roupas de grife e um rolex para ele.

Porém as visitas de Kaito se cessam, o que coincide com o aumento da violência  da gangue de motoqueiros Black Warriors contra mestiços e estrangeiros lutadores. Yori tentou entrar em contato com Kaito, mas sem sucesso, enquanto também discutiu sobre o problema dos motoqueiros com os Oichi top 5. Por enquanto eles decidiram fazer apenas medidas preventivas, como contatar os alunos que não estavam mais indo para o dojo e proteger as vias para o local. Mas isso iria mudar. 

 

Parte 02 - Oichi Dojo vs Black Warriors gang

Tipico byker dos Black Warriors

Konya havia dito que foi ameaçada de morte pelos gangsters e alguns estudantes que abandonaram confessaram que também foram. Os vários que não quiseram dizer o motivo devem também ter sido ameaçados. Konya ainda relatou mais tarde que, escondida, verificou que quatro gangster estavam a esperando para cumprir a ameaça, um deles até carregava uma espingarda. 

Yori e o Top 5 já estavam discutindo e investigando mais a fundo as ações da gangue, inclusive descobriram onde eles se concentram e o nome do líder - um americano chamado Abobo, quando descobrem algo ainda mais sinistro: Os Black Warriors sequestraram um membro do dojo, uma jovem de 17 anos chamada Sakura e andam extorquindo a família com resgates sem intenção aparente de devolve-la!
Aquilo foi a gota d'agua, então eles resolveram prestar uma visita para os gangsters na sua turfe - Oichi style.



Primeiro, foram para a praça dos Holandeses perto de Dojo, onde haviam seis desses gangsters "relaxando". Os Yori e o top 5 fizeram trabalho rápido dos abusados e se disfarçaram de gangsters e tomaram suas motos. Pilotaram até o bar "Kamikaze Stolz", onde Abobo e sua gangue se arrolavam.

Kamikaze Stolz Bar

 

Ao chegarem no local, encontraram Black Warriors de bobeira na frente do bar, a princípio eles nem entenderam que não eram gangsters, e sim o top 6 do Dojo Oichi disfarçado, até eles tirarem os disfarces e partirem para cima. A comissão de frente não deu muito trabalho, graças a isso, o top 6 decidiu se separar, Nakajima, Konia e Rock pela frente e Yori, Mary e De Jong pelos fundos. A real luta iria começar.

Abobo estava os esperando junto com outros 6 Black Warriors, a visão da jovem Sakura drogada e sendo abusada por Abobo em seu colo  fez o sangue dos top 6 ferver e não havia mais espaço para diplomacia, para nenhum dos dois lados. Abobo mandou que os seis cuidassem dos oponentes a frente, enquanto ele sozinho cuidaria dos oponentes dos fundos.

A luta em ambos os lados foi complicada, enfrentar um gangster é uma história, mas enfrentar dois simultaneamente se provou mais difícil, bem não tanto para Konya, que parecia ter bons truques contra múltiplos oponentes, mas Rock e Nakajima sofreram um pouco.

Abobo - "Detroit Destroyer"

Mas Abobo foi o real desafio, beirando os 3 metros de músculo e gordura, o gigante era imensamente forte e resistente, com golpes que alcançavam longe devido sua grande estatura e arremessos devastadores.Arremessando Yori duas vezes, o nocauteando de forma traumática e ainda ferindo De Jong no processo, pois arremessou pobre Yori contra ele.

Porém, De Jong e Mary permaneceram na luta, provocando grandes danos, De Jong com chutes poderosos e evasivas bengaladas e Mary soltando bola de fogo atrás de bola de fogo com seu canhão improvisado.

Apesar da baixa, o gigante cai. Revela que os Black Warriors estavam acossando os membros do dojo para testá-los, e é convencido a abandonar a cidade através de uma velada ameaça de Konya. 



 

Yori é tratado e recupera um pouco sua saúde graças aos amigos, que em seguida o levam a um hospital. Uma clavícula fraturada e uma hemorragia interna, dá pra sobreviver.

Mas ainda restam perguntas, onde está Kaito? Porque os Black Warriors estavam os testando? O gigante prometeu sair, mas também ameaçou voltar. Qual será a verdadeira intenção deles?

Tiroteio no Open Mall

Yori ficou quatro dias se recuperando no hospital, Sakura ficou hospitalizada por dois dias e recebeu alta. Os Oichi top 5 visitavam amos regularmente. No hospital Yori conseguiu fazer amizade com as enfermeiras para fumar um pouco. Nos últimos dias hospitalizado Konya e Rock o ajudaram a treinar para desenferrujar.

Dias se passam e Kaito ainda não havia surgido. Preocupado, Yori vê através dos jornais que uma guerra de Yakuzas estourou em Quioto e que não parece boa para os Kobayashi. Tenta entrar em contato com ele, ligando para o cassino "Frog Golden Coins", que é do seu tio, mas o atendente de lá alerta a Yori que não pode falar com ele pois o cassino está sobre nova direção. Liga para o Sargento Watanabe Sugiuchi, oficial de polícia corrupto da polícia de Quioto que facilita as coisas para seu tio e este diz para ele relaxar, que o cassino sofreu um golpe fraco dos sócios minoritários mas a polícia já está se movendo para resolver a situação e que sua família está bem. Watanabe sugere que Yori volte para casa.

Watanabe Sugiuchi

 

Desconfiado, Yori liga diretamente para a casa de Kobayashi Koichi, e quem atende é o pajem da casa Hayate Hiro, que diz que está tudo sob controle, que a família só está esperando a polícia levar os traidores para uma armadilha e que as mortes da família foram jovens que desobedeceram as ordens dos superiores.De que a família dele está bem, mas que ele não pode falar com o tio ou com Kaito, pois eles estão ocupados em conversas mais sérias. Hayate censura Yori por ter fugido, o chamando de moleque e manda que ele retorne. Yori desliga e se lembra que Hayate é um jovem como ele, ambicioso e não muito confiável que seu tio mantinha por perto para vigiá-lo. 

 

Hayate Hiro

Ele compartilha pouco sobre isso para o Oichi top 5, mas o pouco que compartilhou foi o suficiente para receber o conselho de não ir para Quioto - poderia ser uma armadilha. Da mãos atadas, Yori tentou deixar o assunto de lado até novas oportunidades surgirem.

Mari Azai
No dia seguinte, o dojo Oichi recebeu de volta uma de suas melhores estudantes Mari "Bee" Azai, namorada de Rock e que havia sumido por quase dois meses para ir a procura da mãe que havia sido dada como morta. 

Gyo Gunwoo "monitora" de Mari
 

A extrovertida e simpática brasileira ficou entusiasmada em conhecer Yori e realizou um sparring com Yori ao som de Punk Rock Japonês. Porém ela veio com uma outra garota, uma coreana que atendia pelo nome Gyo Gunwoo. Ela dizia ser a monitora de Mari, a mando de seu "protetor", o Embaixador Brasileiro em Nagoya, Tomás Bittencourt. Apesar de simpática e fazendo direito o papel de monitora, havia algo nela que fez Yori desconfiar dela.

Shonen Knife - Banda de Punk Rock de Osaka

 


Ichiwakage-gumi

O dia com a nova adição foi bem interessante, o que fez a cabeça de Yori esquecer por um tempo seus problemas. A noite se encerrou com De Jong e Konya falando um pouco sobre a vida difícil da Nipo-Brasileira. A conversa durou até o misterioso pai de Konya vir buscá-la.

Ou pelo menos o Yori achava que iria acabar lá, mas só estava começando.

Quando chega em seu apartamento (encontrado por De Jong para Yori), Encontra Kobatashi Kaito o esperando na fachada do prédio. Ele parece nervoso e, com orgulho ferido, pede um favor para Yori, mas não explica a natureza do favor até Yori aceitar.
 

Aizukotetsu-kai

Ele então diz que graves coisas andam acontecendo em Kyoto para o Oyabun. Os negócios dele andam sendo destruídos e membros da família assassinados por um novo inimigo vindo de Tokyo – os Ichiwakage- gumi. A coisa ficou tão grave que o Oyabun teve que sair da cidade para salvar sua vida e os membros estão dispersos. 

Para piorar as coisas, os Ichiwakage-gumi estão justificando os ataques (Massacre, é uma palavra melhor - Diz Kaito) com base de que os Kobayashi andam traindo os Aizukotetsu-kai negociando por fora com os Yamaguchi-gumi com intenção de abandonar a federação se afiliar aos Yamaguchi. Isso é verdade até certo ponto, os Yamaguchi e os Aizukotetsu estão em conversação através dos Kobayashi desde que os Aizukotetsu receberam denuncias de membros do Dojo Akikai de Quioto de que os Ichiwakage-gumi que andam destruindo e sabotando negócios dos Aizukotetsu-kai e pondo a culpa nos Yamaguchi-gumi. Os Kobayashi entraram para intermediar as negociações de aliança dos Aizukotetsu com os Yamaguchi-gumi contra os Ichiwakage-gumi. 

Mesmo um bom rapaz como Akikai Ichiro era preconceituso com Yori

Isso não teria nada haver com Yori com uma exceção, Takayasu Takeyo farejou fraqueza na situação dos Kobayashi e se juntou aos Ichiwakage-gumi, seu estábulo agora protegido pelo invasor mais poderoso, Oyabun Kobayashi teme que ele irá tentar se vingar de Yori. Kaito está de mãos atadas, pois terá que pegar o primeiro avião para Kochi, para se juntar com o Oyabun – é o dever dele.

Yamaguchi-gumi     

Oyabun Kobayashi deu duas opções para Yori – ir com Kaito para Kochi e se esconder, ou lutar pela definitiva liberdade.  Felizmente existem ferramentas para isso. 

Kaito identificou uma das duas mulheres que Yori conheceu pela manhã como agente da Interpol – Gyo Gunwoo. A outra mulher, Mari Azai, teve uma reunião em Osaka com o Oyabun Takumi Ichida- Membro dos Yamaguchi-gumi. O Oyabun Kobayashi acredita que elas estejam investigando os aliados dos Ichiwakage-gumi, um grupo de bandidos chamado Exército da Vingança que estão envolvidos em coisas grandes como tráfico de armas, drogas e tráfico humano. A chance de Yori de lutar pela sua liberdade é se juntando às investigações da Interpol – convencendo essas duas mulheres a se juntarem a esta investigação. Porque ele acha que isso é possível? Porque Mari Azai não é policial, e sim uma ex-delinquente de Nagoya. Qualquer que seja a investigação da Interpol, eles estão usando operativos desligados da organização para atingir resultados e Yori deve se juntar a esta operação. O que Yori tem para trazer? Toda essa informação dada como aperitivo e a cooperação total dos Kobayashi na luta contra os Ichiwakage-gumi e o Exército da Vingança. O que eles tem a perder? O vazamento da informação de como a operação deles funciona.

Kaito pede para que o encontro seja longe do Dojo Oichi ou do trabalho de Yori, para não envolver inocentes e sugere que ele tente convencer Mari, pois acredita ser mais suscetível.

Obedecendo ao amigo, Yori pede para Rock arranjar um encontro com Mari para ele. Rock aproveita e desabafa para o amigo que acredita que Mari mente para ele - ele acha que a mentira tem boas intenções, e que ela deve estar tentando protegê-lo de alguma forma, mas ele está machucado de qualquer forma. Pede para Yori deixar como está, pois ele acredita que quando ela estiver preparada, irá falar a verdade e ele estará ao lado dela para ouvir.

Mari e Yori se encontram no fliperama de um Open Mall em Nagoya, Yori queria realmente falar sobre Gunwoo. A salvo de poucas informações comprometedoras, Yori falou todo o acontecido com ele, desde suas origens até a conversa com Kaito na madrugada deste dia. Se oferecendo inclusive ser levado em custódia até a história dele ser confirmada.

Naturalmente Gunwoo estava desconfiada, estava prestes a estabelecer as condições para o arranja quando rajadas de tiros foram ouvidas de fora, seguidas pro pânico e gritaria. 

Gunwoo saca uma arma (uma Heckler e Koch USP) e ordena que todos busquem cobertura e fiquem na loja, pede para que Yori e Mari a acompanhem de longe. Quando se houve a voz de um dos atacantes: É Takahashi Takeo, o irmão "do meio" de Yori! E ele chama por ele!

Gunwoo autoriza Yori ir, enquanto ela e Mari o seguem de longe escondidas. Yori vê que Takeo está armado com uma escopeta Mossberg 500 e acompanhado por 4 Yakuza armados com submetralhadoras MP5.

A interação aconteceu com a fonte central do shopping entre Yori e seu irmão. A princípio foi amigável, mas as posições dos dois estavam adamante. Yori querendo que Takeo abandonasse a companhia dos capangas para conversar e Takeo querendo que Yori fosse até eles para voltar para casa.

Vendo que a diplomacia não funcionaria, Yori fala o quanto a ambição de Takeo o tornou pequeno. Takeo retruca que ele está enganado e que ele está maior do que nunca. Neste momento Gunwoo se revela apontando a arma, identificando-se como Polícia Internacional e ordenando que os Yakuza se rendam. Em resposta os Yakuza abrem fogo e Yori corre para ao lado das duas mulheres para se refugiar.

Será que é boa ideia trazer os punhos para um tiroteio?

Takayashi Takeo pode não ser o mais velho, mas é o maior e o mais forte do três irmãos de Yori!

Em um momento, os Yakuza tiveram que carregar, e foi aí que os três se lançaram contra os bandidos. Yori se viu lutando contra dois Yakuza ao norte da fonte, enquanto Mari e Gunwoo enfrentaram os dois restantes e Takeo. Yori teve sorte contra os dois Yakuza, conseguindo usar cobertura e velocidade para se desviar dos tiros dos Yakuza e alcançar corpo a corpo, mas mesmo assim foi bastante ferido na trocação de golpes, pois os Yakuza não eram nem um pouco indefesos no corpo a corpo. Enquanto isso, Gunwoo ocupava os dois Yakuza, e Mari se aproximava de Takeo enquanto este tentava acertá-la, recusando-se em atirar em Yori.

Mari ao chegar em Takeo foi super eficiente num chute em tesoura que desnorteou o grande sumoca, e foi ajudar Gunwoo a despachar os demais capangas. Quando Takeo se recuperou, todos os Yakuza estavam quase que fora de combate e Yori, Mari e Gunwoo se juntaram conta Takeo. Gunwoo recebeu o maior nível de punição contra Takeo, mas as técnicas de bloqueio da agente beiravam o sobrenatural, quando finalmente Mari e Yori puderam chegar em Takeo, a queda do sumoca foi ligeira.

Luta no open mall

 

Os poucos civis que restaram no local aplaudiram a ação dos três contra os perigosos mafiosos.

A Prisão de Yori

Apesar da ajuda de Yori e dele ter explicado sua situação, Gunwoo o prende sob o pretexto de dele também ser um Yakuza que estava sendo perseguido por outros Yakuza, mantendo o caso fora do radar da polícia como mais um caso de guerra de membros da máfia japonesa.

Mari ainda trocou umas palavras com Yori antes dele ser preso, dizendo que conhece pouco ele, mas que já confia muito nele. Também tentou o dissuadir de se juntar para a operação falando com sinceridade dos perigos que teve que enfrentar. Yori em contrapartida disse para Mari não se demorar muito em prestar satisfações a Rock, pois os sentimentos dele para com ela são verdadeiros.

Quando Gunwoo o prendeu, Mari não entendeu e ficou protestando e acabou sendo ameaçada de ser presa também. Mari decidiu confiar no julgamento da agente e parou.

Na delegacia, Yori foi fichado como um bandido comum e passou um tempo na prisão de Nagoya, mas foi transferido sob pretextos desconhecidos para a prisão de segurança máxima La Santé, na cidade de Paris, França.


Charles Lacroix

No traslado aéreo, viu novamente a agente coreana Gunwoo que agora acompanhava um homem chamado Charles Lacroix que se identificou como líder da operação secreta da Interpol que visa o desmantelamento das operações ilegais do conglomerado StarAlimentícios que incluem crimes de violência, assassinato, corrupção, formação de quadrilha, chantagem, estelionato e práticas comerciais ilegais. Ele fala que a violência no Japão e no mundo aumentou muito, que alguém está trabalhando para unir as organizações criminosas sob uma única causa e causando caos, desordem e violência no processo, ele tem evidências que a empresa Star está por trás disso, mas possui ainda poucas provas concretas disso. Sem falar que, há evidências de que Star alimentícios está usando todo o tipo de táticas para aumentar seu poder e influência, comprando corporações menores e fechando aquelas que eles não conseguem comprar e produzindo uma droga de perigoso potencial militar conhecida como "Stardust". 

Charles ainda fala que suas ações estão concentradas no centro do Japão, mas a onda de violência é generalizada, ele inclusive recentemente despachou uma missão para a America do Sul que possui ligações com a droga. Entre as armas da Star, já foi identificado o uso do oculto, armas químicas e biológicas e possíveis alianças com outras grandes corporações e organizações terroristas como MARS Industries e Red Shadows.

Explicou que ele tem uma chance de se provar confiável na prisão, conseguindo sobreviver a ela sem contar para ninguém o que sabe e se fazendo útil lá para a operação, se ele souber onde procurar.

Por fim ele deixa claro que, o que ele já sabia já era o suficiente para comprometer a operação secreta. Agora, somado o que ele acabou de dizer, Yori tem potencial de destruir 25 anos de trabalho de Lacroix, bastando dizer o que sabe para a pessoa certa na prisão. Mas se ele o fizer, não só nunca mais sairá dela, como Lacroix fará questão de destruir cada aliado de Yori.
Por outro lado, se ele se fizer útil e discreto, ele poderá ingressar como operativo na operação e a Interpol aceitará o acordo com os Aizukotetsu-kai.

Após a conversa, Lacroix se retira e nunca mais Yori o vê.

Interior da prisão La Santé

 

A única coisa que Yori vê de Paris é a prisão, pois foi levado lá encapuzado. Ele é levado e encarcerado com outro japonês, um homem atlético, abusado e mal-encarado que se identificou como Ikigawa Iori.

Na breve conversa que tiveram, um desafiou o outro. Iori disse que se ele sobreviver 30 segundos numa luta contra ele, ele passará a respeitá-lo, caso contrário Yori terá que se curvar. No que Yori retrucou que se ele vencer, Ikigawa será “dele”. 

Ikigawa Iori

Os dias na Prisão

Prisão Lá Santé, visão aérea.

 

Os primeiros dias de prisão foram difíceis para Yori, pois ele sofria com as ameaças de seu colega de cela e com abstinência de fumo. Sem falar com o terror psicológico do próprio ambiente. Yori ouviu aterrorizado uma solene e bárbara execução por fuzilamento realizada no pátio. Sem falar que foi dado para ele um número “637”, pelo qual ele deveria se chamar e atender.

Para solucionar o problema do vício, Yori procurou arranjar um contato para fornece-lo a droga. O contato disse que ele iria encontrar seu chefe a noite no pátio, bastava ele se voluntariar para limpar o pátio e o encontro estava marcado.

Yori fez isso, mas muitos queriam se voluntariar. Para chamar atenção, Yori propôs ao gendarme da prisão, Louis Villageos, um espetáculo de luta contra Ikigawa Iori. O gendarme gostou da ideia e mandou pegar o outro detento.

Ikigawa chega furioso, achando que Yori havia armado alguma coisa para cima dele, o gendarme mandou que a luta fosse até a morte, deixando as coisas ainda mais tensas.

Ikigawa já começa na ofensiva, mas Yori se distancia, fazendo Ikigawa perder o golpe.

Em seguida, ambos trocam socos, Yori dá um rápido Jab e é recebido por um soco com as costas da mão de Ikigawa.

Em seguida Ikigawa irrompe com dois socos giratórios com as costas da mão contra Yori, deixando-o tonto, dobrado em sí mesmo cuspindo saliva e sangue.

Ikigawa o agarra pela cabeça e sussurra em seu ouvido: “Durou 30 segundos, tem meu respeito agora!” Mas afora isso não o atacou.

Quando Yori se recupera, parte com uma poderosa cabeçada contra Ikigawa e este com um poderoso Uppercut aéreo. Ambos se atordoam com o impacto quase simultâneo.

Quando eles se recuperam, Ikigawa termina a luta com um soco rápido.

Yori não morreu, apenas acordou na enfermaria. Ao voltar para a cela, descobriu que Ikigawa havia conseguido o posto no pátio, mas cedeu para Yori. Disse que pasosu a respeitá-lo e a partir daí se tornaram amigos e confidentes, apesar da confidencia se quase unilateral. Apenas Ikigawa falava muito sobre ele, Yori ocultava o as partes mais delicadas de seus fatos.

Hijikawa Ichigo

No pátio, ele se viu sozinho com Hijikawa Ichigo, de número “514”, chefe da família Hijikawa de Saitama dos Yakuza de Aizukotetsu-kai. Hijikawa ofereceu a ele um cigarro e disse que ganharia mais se ele falasse tudo que soubesse sobre a operação da INTERPOL na Ásia. Yori evadiu a pergunta e se fez de sonso, atraindo a irade Hijikawa que demonstrou que sabe muito mais sobre ele do que ele deixou passar, disse inclusivo que o irmão dele, Takeo “o número 600” estava lá e que iria arranjar uma luta com os dois. Yori perguntou onde ele poderia conseguir cigarros e Hijikawa recomendou ele se prostituir.

No dia seguinte, no pátio, Hijikawa cumpriu a ameaça e lá estava Takeo, o irmão do meio, gigantesco lutador de sumô e gangster.

Hijikawa conseguiu 2 minutos de luta entre os dois, e Takeo não desperdiçou nenhum deles. Rapidamente Yori se viu cercado por uma multidão de detentos, apenas ele e Takeo no centro. 

 

Não foi uma boa luta para Yori, Takeo demonstrou superioridade em força e se igualava em resistência. Takeo realizou um par de poderosos Tachiais e distribuiu cabeçadas com Yori, inclusive o humilhou o intimidando fazendo com que ele fugisse. Yori não foi nocauteado, mas foi completamente humilhado pelo seu sádico irmão. 

Yori saiu humilhado do pátio.




A partir daí, estava muito perigoso o pátio para Yori, se não fosse Ikigawa de seu lado, talvez algo horrível já tivesse acontecido com ele. Yori passou a receber ameaças de morte e indecentes propostas.

Já passava mal pela falta de tabaco, quando Ikigawa propus um acordo, havia um Haitiano que é contrabandista na prisão, e quer que Ikigawa faça serviços voluntários por ele em troca de contrabando. Ikigawa propôs que Yori os fizesse, em troca, ele pediria que parte do contrabando fosse em cigarro. Yori tinha interesse apenas em alimentos com proteína.

Funcionou, mas foi a grande custo, nos trabalhos voluntários Yori se expunha mais à ameaças e aos tarados. Sem falar que começaram a aparecer pessoas que ele nunca havia visto antes no horário dele, sempre estavam onde ele estava, como se os vigiasse.

Eichi Tatsuke

Ikigawa descobre sobre esses caras. São capangas de Eichi Tatsuke, conhecido na prisão por “Tatsuke-sama”, um instrutor de Karatê que ninguém sabe exatamente porque está preso, ele é um belo rapaz que emana carisma e é tão bom de lábia que seria capaz de “convencer alguém a cortar os próprios pulsos”.

Eichi Tatsuke também está interessado em saber o que Yori sabr sobre a operação da INTERPOL na Ásia e vai atrás dele.

E o momento chegou, numa noite houve uma simulação de incêndio na ala de Yori, apenas a cela dele não foi aberta, entram então Tatsuke junto com quatro capangas. Tatsuke vestia o número “003” que ele próprio escolheu, retirado de um outro detento que foi recentemente fuzilado. A princípio conversa com Yori, querendo a cooperação dele e prometendo segurança e confortos. Yori no entanto não fala nada de interessante, e Tatsuke decide tentar tirar a força dele. A princípio manda seus capangas contra Yori e Ikigawa e mesmo eles sendo instruídos por Tatsuke, foram facilmente vencidos pela dupla. Depois, Tatsuke chama mais dois capangas e luta mano a mano contra Yori, enquanto os dois capangas ocupava Ikigawa.

 Desta vez, para surpresa e frustração do belo e perigoso karateka, Yori dominou a luta, frustrando cada movimento dele. Ao se ver cercado pelos dois lutadores, Tatsuke propõe uma trégua. E quando ele faz a proposta, Yori notou que Tatsuke conseguiu neutralizar a aura combativa de Ikigawa.

Tatsuke promete que irá puxar um favor para eles, como forma de compensação, mas que continuará tentando convence-lo a falar. Apesar de derrotado, Tatsuke se comportava ocmo se estivesse em posição de superioridade, e estava, pois passa a impressão que os guardas estão também sob seu comando, inclusive foram eles que retiraram os capangas desacordados da ala.

Tatsuke se retira como se nada tivesse acontecido, e a simulação de incêndio termina.

Nos dias seguintes, as ameaças e assédios pararam.

Karol Kinzie Won

Finalmente, passado alguns dias, Yori recebe uma visita na área intima, o que foi bizarro, mas até que bem vindo, pois visitar novos lugares da prisão fez um bem para a saúde mental do japonês, ele inclusive pode contemplar certos contornos da “Cidade da Luz” que não via nos três lugares que era permitido ir.

Ao chegar na ala íntima, ficou sozinho com duas mulheres num quarto dominado por uma cama. Mas as duas mulheres não estavam para sacanagem, uma era obviamente alguma espécie de guarda-costas durona. Enquanto a outra era uma bela e delicada asiática bem vestida e perfumada.

Era a advogada Karol Kinzie Won e sua guarda-costas Beth Brawl. Won disse que eles tinham amigos em comum e que ela era sua advogada contratada pelo “tio”. Antes de falar qualquer outra coisa, instruiu sua guarda-costas a retirar a escuta do quarta, onde ela sabia precisamente onde se encontrava.  

Após isso, disse que seu trabalho era retirar Yori de lá o mais breve que pudesse, mas primeiro ele teria que compartilhar do que descobriu como parte do acordo. Também o congratulou por não ter dedurado seu encontro com “os aliados em comum”.

Yori, convencido de estar falando com que parecia que ele estava, começou a falar de suas descobertas.

Beth Brawl

Falou de Ikigawa Iori, que se dizia membro do Exército da Vingança em Osaka, mas suas convicções não batem com o que ele sabe sobre o Exército da Vingança, sem falar que Ikigawa acredita que o Exército da Vingança foi desbandado, o que não é verdade.

Falou também de Hijikawa Ichigo, chefe da família Hijikawa filiada aos Aizukotetsu-kai e seu interesse em descobrir tudo sobre a operação da INTERPOL na Ásia. Ele entrevista a todos que vieram do Japão para descobrir o que eles sabem sobre a operação.

Falou também de Eichi Tatsuke, que possui incrível poder e influência na prisão e que ele também quer saber sobre a operação na INTERPOL e que parece odiar a o órgão.

Won ouviu tudo e pediu que ele descobrisse com Ikigawa Iori mais sobre o Ono Zatorii, que passava a droga para Ikigawa distribuir.

A americana disse também para descobrir o que mais pudesse sobre a origem do poder de Tatsuke na prisão e qual o papel de Hijikawa Ichigo nesse quebra-cabeça, porque ele está interessado em saber sobre a operação na INTERPOL.

A advogada também mencionou que ele sairá em 15 dias, deu para eles um presente – uma carteira de maços inteira de cigarro. Disse que no fundo da carteira haviam “presentes” e mencionou: “Conhecimento é poder”.

Afora isso, sua guarda-costas o convidou para um vindouro torneio de luta que ela está tentando criar – o Osaka Warriors. Yori questionou se Ikigawa poderia participar, no que a Irlandesa disse: “Se ele conseguir sair daqui a tempo, sim!”.

***

Após a visita, Yori dedica os próximos dias a extrair mais informações de Ikigawa Iori. Apesar dele ter ideias nacionalistas bem radicais, ele não parece uma pessoa má, pelo menos não ao ponto de ser uma ameaça. Ikagawa fala que não era o único chefe do exército da vingança, ele era o chefe do Exército em Osaka e que imagina que Eichi Tatsuke era chefe do Exército em Tóquio.

Yori acabou também fazendo amizade com Emmanuel Louis, o traficante haitiano.

Abraham, capanga de Ichigo.

Neste interim, Yori também tentou chamar atenção de Tatsuke, espalhando que queria se encontrar com ele e falou com o capanga de Ichigo marcando um encontro com o ex-chefe Yakuza.

O encontro com Hijikawa Ichigo ocorreu primeiro. A principio foi hostil, pois Ichigo avisou que iria matar Yori se o visse novamente. Mas o meio-japonês conseguiu chamar atenção do mafioso contando o que se passou entre ele e Tatsuke e contando “a verdade” sobre a Interpol: Que ela queria saber sobre as famílias Yakuza, e que não parecia saber de muito – ele mesmo não sabe.

Satisfeito com a confissão, Ichigo disse que Tatsuke é um aliado dele, mas também um rival. Falou que sabe que Tatsuke tem ligações com os Ichiwakage-gumi, embora não seja membro dela sendo uma espécie de porta-voz, e que ele tem um dom natural de angariar aliados para sí mesmo.

Descobriu que Ichigo tem interesse nessa história toda porque quer o Aisukotetsu-kai no lado vitorioso da guerra, que é ao lado dos Ichiwakage-gumi.

Finalmente, Ichigo convidou Yori para entrar em seu bando, graças ao apelo do irmão. Yori tinha dois dias para se decidir. Caso negasse, Ichigo quebraria as pernas dele.

No privado, Yori pediu ajuda na escuta, e no dia seguinte foi atendido. As pessoas na prisão já estavam achando que ele era um traidor trabalhando para a polícia.

Karol Won e Beth Brawl se re-encontraram com ele, colheram todas as evidências que ele reuniu e ouviram o apelo dele de ser extraído de lá o mais rápido possível, ou ele sofreria algo grave lá. Karol Won explicou que é tão peã quanto ele nessa história, mas que faria o melhor que ela pudesse para tirar ele de lá.

Na noite deste mesmo dia, Eichi Tatsuke convidou Yori para um jantar. O jantar foi no escritório do gendarme, tendo como comida Ramén de Tóquio, demonstrando a extensão de influência do jovem karateka na prisão. Tatsuke foi bem tentador, ofereceu proteção total a Yori se ele jurasse lealdade a ele, e extendeu o trato para Ikigawa Iori. Ele prometeu não obrigar ele fazer nada que fosse contra os princípios dele. Tudo que ele faria, seria coisas que não manchassem sua consciência. Em troca, tudo que Tatsuke pedia era lealdade completa, a “alma” de Yori. Yori não tocou no Ramén.


Finalmente o dia final do ultimato de Ichigo chega. Desesperado, Yori acaba prometendo que juraria lealdade para o mafioso. Mas não chegou às vias de fato, pois foi liberado da prisão pela agente da Interpol Amélie Boucher, que o fez assinar um contrato de serviço com a organização policial e o levou no dia seguinte mesmo para a prisão de Tóquio onde ele deveria aguardar para a organização decidir como ele seria útil para a operação...

Ele vai passar alguns dias a mais numa prisão em Tóquio.

Antes de entrega-lo para as autoridades, Boucher explica: "Isso é apenas protocolo, garoto, em breve você estará solto. Pelo menos agora você terá privacidade e melhor comida. Sei que parece injusto, mas preciso que entenda que é necessário e temporário."

É, a sorte de Yori ainda não está boa.





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